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sexta-feira, 20 de julho de 2007

Em alta velocidade


Imagens das câmeras de segurança da Infraero, situadas no alto do terminal de passageiros de Congonhas. Imagens mostram avião da TAM passando pela pista do aeroporto de Congonhas em alta velocidade. Segundos depois, o clarão denuncia: a aeronave explodiu.



A primeira imagem mostra o Airbus do acidente tocando o solo no início da pista do aeroporto, antes da marca de mil pés a partir do início da cabeceira, o que é considerado normal para pousos em Congonhas. Uma outra imagem mostra um outro Airbus 320, mesmo modelo envolvido no acidente. Segundo o relógio da câmera da Infraero, ele pousou às 18h49, pouco antes do jato que se acidentou, e levou 13 segundos para percorrer o trecho coberto pela câmera.

A imagem seguinte, gravada pela mesma câmera, mostra o Airbus que se acidentou. Ele passa às 18h51 e leva apenas três segundos para percorrer o mesmo trecho de pista. Outra câmera, em ângulo diferente, mostra outro trecho da pista. O avião que pousou normalmente leva 12 segundos para percorrê-la. O Airbus que sofreu o acidente passa em apenas três segundos.

Para entender melhor o que significam essas imagens, especialistas em aviação para deram sua interpretação sobre o que mostram as imagens registradas pelas câmeras da Infraero.

“A princípio, dá para se perceber que a velocidade se mantém constante e não é reduzida. Na minha opinião, há uma demora excessiva na reação da tripulação: pára ou arremete?”, diz Jorge Barros, especialista em segurança de vôos.

“No trecho final da pista, ele não estava com o reverso ligado acredita Jorge Leal Medeiros, professor de transporte aéreo da Poli/USP.

Uma quarta câmera mostra um trecho mais próximo do final da pista. Ela mostra o avião que fez pouso normal já quase parando para começar a taxiar. Esta mesma câmera registra o Airbus do acidente passando reto pela pista. Seis segundos depois que o avião deixa o trecho enquadrado pela câmera, surge um clarão no canto esquerdo da tela. Mais dois segundos e um novo clarão, ainda mais forte. É o que parece ser a explosão principal depois do impacto com o prédio da TAM Express.

Vídeo enviado pelo leitor, Marcelo Paes Leme

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