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Pela manhã, parte do tempo do depoimento de Constantino de Oliveira Júnior, presidente da Gol, foi gasto pelos parlamentares para definir como se referir ao acidente de setembro do ano passado e discutir a possibilidade de a empresa trocar as barras de cereais que fornece nos vôos. Vic Pires Franco (DEM-PA), depois de contar uma história longa sobre a dificuldade que teve ao tentar conseguir passagem barata para o namorado de sua filha, questionou o presidente da Gol sobre o lanche dado pela empresa: “É só barrinha de cereal? Será que o senhor não poderia mudar sua filosofia?”
Sem disfarçar certo constrangimento, Constantino respondeu: “Não localizamos outro produto bom e não perecível”. Vic Pires sugeriu então que a Gol adotasse barrinhas de cupuaçu — fruta típica de seu estado. Apesar de estarem lidando com acontecimento trágico, os demais integrantes da CPI não compartilharam o constrangimento do empresário Constantino, e riram das piadas do colega.
No final da tarde, outra frustração à CPI. Integrantes da comissão se reuniram com a presidente do Supremo, Ellen Gracie, para ver se a Corte poderia obrigar os pilotos do Legacy que se chocou com o avião da Gol a deporem. Ela explicou que o STF não pode intervir, e sugeriu que os deputados tentem outros caminhos via ministérios da Justiça e das Relações Exteriores
Sabe quem está pagando os custos da CPI, para o deputado debater as barrinhas de cereais?...Humm! Eu sabia que você sabia!
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