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sexta-feira, 18 de maio de 2007

Indústria puxa mais um recorde de contratações formais no mês de abril

Impulsionado principalmente pela indústria de transformação, o número de empregos com carteira assinada gerados no mês de abril é o maior já registrado para um único mês em toda a série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), iniciada em 1992. Foram criados 301,9 mil novos empregos no quarto mês do ano. Esse número, representa crescimento de 1,08% na comparação com o mês anterior.

Com esse resultado, nos primeiros quatro meses de 2007 houve acréscimo de 2,54% em relação ao mesmo período do ano passado, o equivalente a 701,6 mil novas vagas formais, o que também significa o melhor desempenho da série para o período. Nos últimos 12 meses, o emprego formal acumula alta de 5,04%, com a geração de 1,361 milhão de postos de trabalho.O setor que mais contratou em abril foi a indústria de transformação, com resultado recorde de 103,8 mil novos postos, o que representa aumento de 1,58% na comparação com março. Neste setor, o destaque ficou com a indústria de produtos alimentícios e bebidas.

A agropecuária registrou avanço de 2,76% em abril, com a abertura de 41,2 mil vagas. Desse total, 28,7 mil trabalhadores foram absorvidos pelo segmento sucroalcooleiro. Por sua vez, o setor de serviços gerou 82,8 mil postos, com elevação de 0,73% em abril. O comércio, com a abertura de 36,7 mil vagas, e a construção civil, com 30,9 mil, também registraram recorde para o mês de abril. Em março, os números do Caged já indicavam o bom momento. Foram criados 146,1 mil novos postos de trabalho com carteira assinada no País. O número ficou abaixo do registrado em fevereiro, quando foram criadas 148 mil vagas, entretanto o resultado de março foi o melhor para o mês na série histórica. Em comparação com março de 2006, a elevação chegou a 91%.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, atribui o resultado de abril ao impulso dado pelo governo ao biocombustível. "Esse resultado está associado à presença de fatores sazonais relacionados à cadeia produtiva do agronegócio, ao ambiente favorável para os negócios propiciado pela continuidade da queda dos juros e às boas perspectivas decorrentes do anúncio das obras nos setores de infra-estrutura", afirmou o Ministério do Trabalho em nota à imprensa.

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