Pages

quinta-feira, 24 de maio de 2007

“zuleiriana”

Por aí

Começa a crescer nos bastidores um ti-ti-ti de que uma das partes censuradas do inquérito da Polícia Federal sobre a Gautama tem tudo a ver com São Paulo. E não é com quem está no poder agora.

Uma lista de mimos

A lista apreendida pela PF na Gautama de Salvador tem quatro páginas e mais de cem nomes de autoridades dos três Poderes que teriam recebido presentes. Agora, ela será investigada pela Procuradoria Geral da República, atrás de indícios de contrapartidas aos “mimos” - como definiu o ministro Tarso Genro

Na lista de cortesias

A generosidade da empresa Gautama fez o natal da alta cúpula do Senado. A listinha presentes de natal apreendida na sede da empresa, em Salvador, contém nomes como o do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), do corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), dos senadores ACM (DEM-BA), Delcídio Amaral (PT-MS) e Joaquim Roriz (PMDB-DF), do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), dos deputados José Carlos Machado (DEM-SE), Paulo Magalhães (DEM-BA), sobrinho de ACM, e Tadeu Filippelli (PMDB-DF). Há também um “Gilmar Mendes”, mas o Ministério Público diz não saber se trata do ministro vice-presidente do Supremo Tribunal Federal ..ACM admite que possa ter recebido uma gravata, mas acha isso perfeitamente aceitável porque ele coleciona gravatas. Se for assim, então, desde já anuncio que coleciono dinheiro.

Ele disse

A empreiteira Gautama funcionava como uma espécie de assessoria direta para deputados, senadores e empresas que percorriam os gabinetes da Esplanada dos Ministérios atrás de dinheiro do governo federal para obras públicas nos estados e municípios. A revelação está no depoimento do superintendente de produtos da Caixa Econômica Federal, Flávio Pin, dado no dia 21 à ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ela preside o inquérito que investiga as fraudes apuradas pela Operação Navalha, da Polícia Federal.

Política

Não se poderia esperar outra coisa, senão a degenerescência da política brasileira. O Orçamento da República está servindo para cobrir ânsias de partidos políticos, comandados por empreiteiras sedentas de poder e lucros fáceis. A esperança é a Justiça punir os corruptos e corruptores. Assim, o país poderá crescer sem influências daninhas à moral, com a recuperação dos bons costumes.

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração