A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar desvio de dinheiro de obras públicas nem foi criada ainda, e o assunto já causou uma cena de baixaria no Salão Verde da Câmara entre um grupo de deputados que usam a bandeira da ética, moral e dos bons costumes no Parlamento e o deputado Sílvio Costa (PMN-PE). Aos berros, os deputados entraram em um bate-boca, assustando até os seguranças da Casa que estavam postados à entrada do plenário.
O grupo havia convocado a imprensa para uma entrevista coletiva com o objetivo de fazer um balanço das assinaturas no pedido de criação da CPMI conseguidas até aquele momento e apresentar uma pauta de sugestões para a Câmara na tentativa de combater a corrupção. Ao ver o grupo reunido, o deputado Sílvio Costa começou a gritar, chamando a ação de "palhaçada". Ele acusou os integrantes do grupo de quererem "aparecer" e posarem de éticos em cima dos deputados que assinaram o pedido de CPMI, inclusive ele, um dos primeiros a apoiar a proposta de criação da comissão.
"Estou comunicando ao Brasil que não participo dessa palhaçada.CPI é uma palhaçada. Aqui só tem palhaço. Vou retirar minha assinatura dessa palhaçada. Isso é uma palhaçada! Vocês estão com teatro!", gritava descontroladamente Sílvio Costa.
"Se Vossa Excelência é do tipo que assina e recua, assuma. Se quer retirar (a assinatura do requerimento de CPI), assuma. Se a sua firma não é firme, retire!", respondeu o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
"É uma palhaçada alguns poucos que querem tripudiar com a imagem da Casa. Aqui, nós somos honestos e não palhaços. O que não pode é o senhor Chico Alencar, o senhor Raul Jungmann, a senhora Luciana Genro virem aqui posar de paladinos da ética!", retrucou Sílvio Costa, provocando a ira da deputada Luciana Genro (PSOL-RS).
"Quer uma desculpa para retirar a assinatura? Você vendeu a sua assinatura para o governo. Vendeu!", disse a deputada, também aos gritos. Os seguranças entraram em ação e levaram os deputados para lados opostos. Minutos depois, um pouco mais calmos, os deputados davam entrevistas novamente. "Ninguém é mais ético do que eu. Tem bandido aqui? Tem, e tem muito. Mas a maioria é de homens de bem", afirmou Sílvio Costa , em entrevista.
Ao assinar o pedido de CPMI, Costa havia afirmado que o parlamentar que não apoiasse o requerimento estaria "sob suspeita". "Eu disse e repito que o deputado comete o erro de suspeição, mas não posso compactuar com essa atitude não muito ética. Somos 154 que assinamos a CPMI. Não admito que se use o meu nome para posar de ético", disse Sílvio Costa .
O grupo havia convocado a imprensa para uma entrevista coletiva com o objetivo de fazer um balanço das assinaturas no pedido de criação da CPMI conseguidas até aquele momento e apresentar uma pauta de sugestões para a Câmara na tentativa de combater a corrupção. Ao ver o grupo reunido, o deputado Sílvio Costa começou a gritar, chamando a ação de "palhaçada". Ele acusou os integrantes do grupo de quererem "aparecer" e posarem de éticos em cima dos deputados que assinaram o pedido de CPMI, inclusive ele, um dos primeiros a apoiar a proposta de criação da comissão.
"Estou comunicando ao Brasil que não participo dessa palhaçada.CPI é uma palhaçada. Aqui só tem palhaço. Vou retirar minha assinatura dessa palhaçada. Isso é uma palhaçada! Vocês estão com teatro!", gritava descontroladamente Sílvio Costa.
"Se Vossa Excelência é do tipo que assina e recua, assuma. Se quer retirar (a assinatura do requerimento de CPI), assuma. Se a sua firma não é firme, retire!", respondeu o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
"É uma palhaçada alguns poucos que querem tripudiar com a imagem da Casa. Aqui, nós somos honestos e não palhaços. O que não pode é o senhor Chico Alencar, o senhor Raul Jungmann, a senhora Luciana Genro virem aqui posar de paladinos da ética!", retrucou Sílvio Costa, provocando a ira da deputada Luciana Genro (PSOL-RS).
"Quer uma desculpa para retirar a assinatura? Você vendeu a sua assinatura para o governo. Vendeu!", disse a deputada, também aos gritos. Os seguranças entraram em ação e levaram os deputados para lados opostos. Minutos depois, um pouco mais calmos, os deputados davam entrevistas novamente. "Ninguém é mais ético do que eu. Tem bandido aqui? Tem, e tem muito. Mas a maioria é de homens de bem", afirmou Sílvio Costa , em entrevista.
Ao assinar o pedido de CPMI, Costa havia afirmado que o parlamentar que não apoiasse o requerimento estaria "sob suspeita". "Eu disse e repito que o deputado comete o erro de suspeição, mas não posso compactuar com essa atitude não muito ética. Somos 154 que assinamos a CPMI. Não admito que se use o meu nome para posar de ético", disse Sílvio Costa .
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração