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sexta-feira, 13 de abril de 2007

TAM segue faturando alto com taxas cheias a preços exorbitantes

A farra das empresas aéreas, quando chega um feriado ao majorar preços de passagens é indecente. As tarifas das passagens super-elevadas, as que sobram no dia que antecede ou logo após um feriadão, aquelas que restam das compras antecipadas, se tornam ainda mais escorchantes. Na quarta-feira, 4, o preço da passagem somente de ida dia, com data de embarque dia 9, partindo do Rio de Janeiro com destino a Brasília tinha variação de R$ 209 a R$ 889,50, aproximadamente 425% no preço inserido no site da TAM, que, aliás, é mais econômico do que o praticado no balcão. Além da taxa de embarque que é de R$ 19,62. Isso no mínimo é preço abusivo. Num mesmo trecho, as taxas são colocadas aleatoriamente ao bel prazer das companhias aéreas. Sem a mínima fiscalização. Por isso, quando as promoções chegam a pouco mais de R$ 100, usualmente é utilizada com o objetivo de combater a ociosidade na ocupação das poltronas dos aviões.

A TAM divulgou em março que, no quartro trimestre de 2006, o lucro líquido obtido foi de R$ 134,9 milhões. O que representa mais que o dobro do registrado no mesmo período de 2005. O CPI do "Apagão" poderia investigar a política de preços praticados pelas companhias aéreas. As promoções a preços baixos são a estratégia para preencher as poltronas "ociosas", mas a tarifa cheia (com o valor mais estratosférico) compensa o que digamos a companhias "perdem" ao vender promoções. Ainda mais em tempo de "aerocaos" como eles dizem

As passagens de segunda-feira, 9, por exemplo, após o feriado foram esticadas a altura bem acima das nuvens. É preciso coibir os preços abusivos. Aproveitando-se que houve uma trégua passageira entre governo controladores, ao menos em quanto durou o feriado, como se diz no interior de vários estados, estão "lavando a égua", em cima da tal crise. Que tal uma comissão de sindicância da Câmara ou do Senado, com representantes do Procon e da Delegacia de Defesa do Consumidor para aferir o grau da exploração no preço final das passagens aéreas?

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