Pages

sábado, 24 de março de 2007

'Os números importam. O resto é fofoca'

O Jornal O Estado, inconformado com a novametodologia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para medir o Produto Interno Bruto (PIB) procurou o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro das Comunicações do governo Fernando Henrique Cardoso, e fez a seguinte pergunta: “ O senhor não estranha que os PIBs da era FHC tenham sido revisados, em sua maioria, para baixo e os de Lula, para cima?”.

A jornalista, aguardava a resposta, certa que o do tucano, iria detonar o governo Lula. Teve que esconder o sorriso amarelo diante da resposta do economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, que respondeu: “É um aprimoramento da medida do PIB”, o fato de as revisões terem mostrado um crescimento maior no primeiro mandato de Lula e menor nos anos FHC “é bobagem”. “O mais importante é olhar os números, a economia. O resto deixo para fofoca de políticos.” Disse mais ainda,para desespero da jornalista do Estadão ; “O IBGE é um instituto sério que, com pouco dinheiro, faz um trabalho correto. A mudança mostra uma cara da economia brasileira melhor do que a anterior. As alterações foram técnicas e discutidas com economistas de mercado” . vimos que o PIB é maior do que antes, o que trouxe repercussões imediatas. As condições de solvência do País melhoraram muito. O mercado até já reagiu a isso. O risco Brasil caiu bastante. Estamos nos aproximando rapidamente do México e nos afastando da Turquia, o que é correto. Isso não é fofoca .... Estou há 40 anos no mercado e é a primeira vez que vejo título em real pagando juro de 9,83% ao ano. Finalmente, chegamos ao juro de um dígito, o que deve ser comemorado.Agora também temos uma estrutura a termo das taxas de juros. A queda da relação dívida/PIB faz com que o superávit primário possa ser menor, de 2% a 2,5% do PIB, o que também é muito positivo.Concluiu Luiz Carlos Mendonça.

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração