Desde junho de 2006, PF e MPF têm conhecimento de que a lista de Furnas não é falsa; porém, nada aconteceu. Vivemos em um vácuo institucional; ou institui-se a ordem ou vamos para a desobediência civil. . Este blog fez a denuncia com exclusividade em 2006. Na época, o líder da minoria na câmara o deputado Paulo Magalhães - sobrinho do ACM- disse (aqui) na tribuna da câmara que se este blog provasse que a lista de Furnas é verdadeira, ele renunciaria .Estou aguardando a renuncia do deputado.
Desde o final de 2005, circula pelo país um xerox da famosa e temida lista de Furnas, documento contendo uma relação de pessoas que teriam recebido propina do “caixa dois” arrecadado por Dimas Fabiano Toledo, ex-dirigente da poderosa estatal federal Furnas Centrais Elétricas. Os nomes e os valores distribuídos para campanha política entre candidatos e “amigos” eram realmente decepcionantes e constrangedores, porque da lista constava o nome de “vestais” da política nacional. A lista demonstra a vulnerabilidade de nosso regime democrático, a promiscuidade existente na direção de estatais e a influência de grupos econômicos nas campanhas eleitorais. Vários discursos foram feitos nas tribunas da várias Casas Legislativas, municipais, estaduais e federal. O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), em um de seus discursos no Senado, desafiou que se fosse apresentado o original da lista de Furnas ele a engoliria na tribuna.
Porém, o que parecia inacreditável aconteceu. O dublê de Araponga Nilton Monteiro, em mais uma de suas trapalhadas, ao comparecer em 5 de maio de 2006 à Superintendência da Polícia Federal (PF) de Minas Gerais, para “reclamar” com o delegado Praxíteles Praxedes que a imprensa o estava chamando de falsário e que a lista de Furnas apresentada por ele seria montada (conforme relatado em meia dúzia de “pareceres” feitos por peritos contratados pelo PSDB), foi surpreendido com a apreensão pelo delegado da lista original que estava em seu poder. A partir daí, o caso da lista de Furnas ganhou outro rumo. Até então, se tinha apenas uma cópia xerox autenticada do documento. Agora se tem a original.
No mais profundo silêncio, a PF passou a agir, pois, coincidentemente, era início do período eleitoral - maio de 2006 - e qualquer movimentação poderia ganhar caráter político-partidário. A perícia foi feita com profundidade técnica e científica, conforme demonstra o laudo. O resultado foi contundente e preciso: “a assinatura do documento realmente era de Dimas Fabiano Toledo e o documento não tinha sido montado”. Desta forma, já não mais se poderia negar a autenticidade da lista, quando muito se poderia dizer que o autor “estava doido ou que tinha feito a lista com o intuito de fazer chantagem”. Enfim, uma enorme quantidade de suposições poderia ser avocada, embora o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) tenha admitido ter recebido o valor constante da lista.
E agora?
O laudo nº 1097/2006 – INC de Exame Documentoscópico foi concluído em 7 de junho de 2006 e até esta data nenhuma providência foi tomada.
Afinal, alguém influencia a movimentação e a vontade da PF? Ou será que ela fez o seu trabalho e o Procurador-geral do Ministério Público Federal (MPF) repete o Procurador-geral do Ministério Público Estadual (MPE) que nada permite que seja feito com os “afilhados do poder”? Talvez poucos percebam que estamos diante de uma encruzilhada institucional. Ou a PF e o MPF agem neste caso de forma “republicana” (termo muito em moda) - iniciando uma investigação que inclua 30% dos governadores em exercício e seus auxiliares, 35% dos parlamentares da Câmara e do Senado Federal, 90% dos membros da maioria das Assembléias Legislativas, além do “caixa dois” das grandes empresas nacionais, privadas e estatais, ex e atuais ministros deste e do governo passado, enfim, praticamente todo o universo político nacional - ou teremos que refundar, não os partidos políticos como alguns querem, mas sim o nosso país.
Isso porque vivemos, sem dúvida alguma, um vácuo institucional. Não adianta discurso pela necessidade da convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, o que estamos perto, e de um movimento da sociedade pela “desobediência civil”, pois, com a realidade dantesca de informação que está sendo disponibilizada constantemente à população, não podemos exigir que qualquer cidadão respeite as leis enquanto as elites políticas e econômicas nacional locupletam-se abertamente. Chegamos a ponto de uma empresa proprietária de várias minas de ouro promover desfiles com filhas e esposas de nossos governantes cobertas em ouro. Enquanto isso, Policiais honestos são obrigados a esconderem suas fardas ao voltar para casa para não serem mortos.
É evidente - e todos sabem - que existem riquezas que foram construídas com trabalho e honestidade, porém estamos falando de corrupção e não de atividade econômica. O modelo da democracia representativa brasileira literalmente se esgotou por incapacidade moral dos governantes e irresponsabilidade do povo que os elegem. Preferimos publicar a cópia dos documentos: laudo de Exame Documentoscópico, Auto de Apresentação e Apreensão e a lista de Furnas e não citar ou comentar qualquer nome constante da mesma, pois, por justiça, teríamos que citar todos. Será você por livre e espontânea vontade quem deverá percorrer a lista, se assim desejar, formando sua opinião conforme sua consciência. A nós só cabe divulgar os documentos que dispensam comentários. Tentamos falar com diversas pessoas constantes na lista, mas não conseguimos. Da mesma forma, não conseguimos resposta da PF e da Procuradoria da República em Brasília. Tentamos durante uma semana contato com a direção nacional e regional em Minas Gerais do PSDB, mas ninguém quis falar a respeito da “lista original de Furnas”. Procuramos e deixamos diversos recados com funcionários e familiares do Sr. Nilton Monteiro e do Sr. Dimas Toledo e não conseguimos qualquer retorno.
OBS:
Para manter a integridade dos documentos, optamos pela permanência dos mesmos, em um arquivo que será disponibilizado após clicar no link desejado. Aberto a caixa de arquivos, selecione e clique duas vezes com o botão esquerdo do mouse para que o documento seja exibido. Você poderá ampliar, movimentar, enfim, fazer com os mesmos o que desejar. Para abrir a tela seguinte, é necessário fechar a tela de exibição e voltar à caixa de arquivos. (Matéria enviada ao blog pelo editor do Jornal Novo Jornal de Belo Horizonte
Clique no link abaixo para ler baixar e ler....
Lista de Furnas contendo cinco páginas
Auto de Apresentação e Apreensão contendo duas páginas
Laudo de Exame Documentoscópico contendo 25 páginas
Histórico da lista de Furnas
Em meio às propinas e chantagens, classe política brasileira naufraga diante da opinião pública Para lembrar ao leitor os motivos que levaram à elaboração da lista de Furnas, vamos fazer um rápido retrospecto dos fatos. O então diretor de Furnas, Dimas Toledo, estava encontrando dificuldades, em 2002, para permanecer no cargo, após a vitória de Lula à Presidência. PT e partidos aliados desejavam o seu afastamento do cargo. O padrinho de Dimas Toledo era o então recém-eleito governador Aécio Neves.
Diante disso, Dimas Toledo resolveu elaborar uma lista daquilo que tinha sido a arrecadação de recursos que Furnas conseguiu para a campanha dos tucanos na eleição de 2002, entre fornecedores, prestadores de serviços, construtoras, bancos, fundos de pensão, corretoras de valores e seguradoras. O valor total chegou a mais de R$ 40 milhões. Os repasses eram direcionados aos coordenadores e responsáveis financeiros pelas campanhas dos candidatos à Presidência da República, governos de estado, senado federal, deputados federais e estaduais.
Na verdade, Dimas Toledo utilizou a lista com o objetivo exclusivo de fazer chantagem, em especial, a Aécio Cunha, seu padrinho, no sentido de que ele interferisse para sua permanência como diretor de Furnas. De fato, seu objetivo foi alcançado, pois conseguiu se manter no cargo.
Para atingir sua meta, Dimas Toledo entregou a lista de Furnas para o consultor de empresas Nilton Antônio Monteiro, que chantageou Aécio Neves e Eduardo Azeredo.
Nilton Monteiro foi taxativo para Aécio e Azeredo: “Se Dimas Toledo não ficar no cargo de Diretor de Furnas, ele irá contar para a imprensa como foi montado o esquema de arrecadação do caixa 2 tucano, em Furnas”. É bom destacar que a lista de Furnas foi assinada por Dimas Toledo. Após ser confirmado no cargo, ele disse que o documento era fraudulento. Nilton Monteiro foi processado por calúnia e difamação por inúmeros políticos citados na lista.
Revoltado, o consultor de empresas resolveu entregar a lista de Furnas para a Polícia Federal fazer o laudo de exame documentoscópico, objetivando provar a veracidade do documento. De fato, o Instituto Nacional de Criminalística provou que a lista de Furnas é verdadeira. Não se trata de montagem. Até então o laudo estava sob sigilo na 2ª Vara do Rio de Janeiro e ninguém podia ter acesso ao mesmo. O laudo foi feito em junho de 2006, mas só agora ele apareceu.
Porquê só agora o Novo Jornal conseguiu obter uma cópia do laudo? Com a palavra, a Polícia Federal. O laudo foi solicitado inúmeras vezes por Nilton Monteiro, sem obter êxito. Está provado, em definitivo, que houve caixa 2 na campanha de 2002 e o fato foi escondido do público, durante o período eleitoral em 2006. Pergunta-se agora aos digníssimos deputados: os senhores vão ter coragem de processar Dimas Toledo? Afinal, o documento foi elaborado por ele.
Desde o final de 2005, circula pelo país um xerox da famosa e temida lista de Furnas, documento contendo uma relação de pessoas que teriam recebido propina do “caixa dois” arrecadado por Dimas Fabiano Toledo, ex-dirigente da poderosa estatal federal Furnas Centrais Elétricas. Os nomes e os valores distribuídos para campanha política entre candidatos e “amigos” eram realmente decepcionantes e constrangedores, porque da lista constava o nome de “vestais” da política nacional. A lista demonstra a vulnerabilidade de nosso regime democrático, a promiscuidade existente na direção de estatais e a influência de grupos econômicos nas campanhas eleitorais. Vários discursos foram feitos nas tribunas da várias Casas Legislativas, municipais, estaduais e federal. O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), em um de seus discursos no Senado, desafiou que se fosse apresentado o original da lista de Furnas ele a engoliria na tribuna.
Porém, o que parecia inacreditável aconteceu. O dublê de Araponga Nilton Monteiro, em mais uma de suas trapalhadas, ao comparecer em 5 de maio de 2006 à Superintendência da Polícia Federal (PF) de Minas Gerais, para “reclamar” com o delegado Praxíteles Praxedes que a imprensa o estava chamando de falsário e que a lista de Furnas apresentada por ele seria montada (conforme relatado em meia dúzia de “pareceres” feitos por peritos contratados pelo PSDB), foi surpreendido com a apreensão pelo delegado da lista original que estava em seu poder. A partir daí, o caso da lista de Furnas ganhou outro rumo. Até então, se tinha apenas uma cópia xerox autenticada do documento. Agora se tem a original.
No mais profundo silêncio, a PF passou a agir, pois, coincidentemente, era início do período eleitoral - maio de 2006 - e qualquer movimentação poderia ganhar caráter político-partidário. A perícia foi feita com profundidade técnica e científica, conforme demonstra o laudo. O resultado foi contundente e preciso: “a assinatura do documento realmente era de Dimas Fabiano Toledo e o documento não tinha sido montado”. Desta forma, já não mais se poderia negar a autenticidade da lista, quando muito se poderia dizer que o autor “estava doido ou que tinha feito a lista com o intuito de fazer chantagem”. Enfim, uma enorme quantidade de suposições poderia ser avocada, embora o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) tenha admitido ter recebido o valor constante da lista.
E agora?
O laudo nº 1097/2006 – INC de Exame Documentoscópico foi concluído em 7 de junho de 2006 e até esta data nenhuma providência foi tomada.
Afinal, alguém influencia a movimentação e a vontade da PF? Ou será que ela fez o seu trabalho e o Procurador-geral do Ministério Público Federal (MPF) repete o Procurador-geral do Ministério Público Estadual (MPE) que nada permite que seja feito com os “afilhados do poder”? Talvez poucos percebam que estamos diante de uma encruzilhada institucional. Ou a PF e o MPF agem neste caso de forma “republicana” (termo muito em moda) - iniciando uma investigação que inclua 30% dos governadores em exercício e seus auxiliares, 35% dos parlamentares da Câmara e do Senado Federal, 90% dos membros da maioria das Assembléias Legislativas, além do “caixa dois” das grandes empresas nacionais, privadas e estatais, ex e atuais ministros deste e do governo passado, enfim, praticamente todo o universo político nacional - ou teremos que refundar, não os partidos políticos como alguns querem, mas sim o nosso país.
Isso porque vivemos, sem dúvida alguma, um vácuo institucional. Não adianta discurso pela necessidade da convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, o que estamos perto, e de um movimento da sociedade pela “desobediência civil”, pois, com a realidade dantesca de informação que está sendo disponibilizada constantemente à população, não podemos exigir que qualquer cidadão respeite as leis enquanto as elites políticas e econômicas nacional locupletam-se abertamente. Chegamos a ponto de uma empresa proprietária de várias minas de ouro promover desfiles com filhas e esposas de nossos governantes cobertas em ouro. Enquanto isso, Policiais honestos são obrigados a esconderem suas fardas ao voltar para casa para não serem mortos.
É evidente - e todos sabem - que existem riquezas que foram construídas com trabalho e honestidade, porém estamos falando de corrupção e não de atividade econômica. O modelo da democracia representativa brasileira literalmente se esgotou por incapacidade moral dos governantes e irresponsabilidade do povo que os elegem. Preferimos publicar a cópia dos documentos: laudo de Exame Documentoscópico, Auto de Apresentação e Apreensão e a lista de Furnas e não citar ou comentar qualquer nome constante da mesma, pois, por justiça, teríamos que citar todos. Será você por livre e espontânea vontade quem deverá percorrer a lista, se assim desejar, formando sua opinião conforme sua consciência. A nós só cabe divulgar os documentos que dispensam comentários. Tentamos falar com diversas pessoas constantes na lista, mas não conseguimos. Da mesma forma, não conseguimos resposta da PF e da Procuradoria da República em Brasília. Tentamos durante uma semana contato com a direção nacional e regional em Minas Gerais do PSDB, mas ninguém quis falar a respeito da “lista original de Furnas”. Procuramos e deixamos diversos recados com funcionários e familiares do Sr. Nilton Monteiro e do Sr. Dimas Toledo e não conseguimos qualquer retorno.
OBS:
Para manter a integridade dos documentos, optamos pela permanência dos mesmos, em um arquivo que será disponibilizado após clicar no link desejado. Aberto a caixa de arquivos, selecione e clique duas vezes com o botão esquerdo do mouse para que o documento seja exibido. Você poderá ampliar, movimentar, enfim, fazer com os mesmos o que desejar. Para abrir a tela seguinte, é necessário fechar a tela de exibição e voltar à caixa de arquivos. (Matéria enviada ao blog pelo editor do Jornal Novo Jornal de Belo Horizonte
Clique no link abaixo para ler baixar e ler....
Lista de Furnas contendo cinco páginas
Auto de Apresentação e Apreensão contendo duas páginas
Laudo de Exame Documentoscópico contendo 25 páginas
Histórico da lista de Furnas
Em meio às propinas e chantagens, classe política brasileira naufraga diante da opinião pública Para lembrar ao leitor os motivos que levaram à elaboração da lista de Furnas, vamos fazer um rápido retrospecto dos fatos. O então diretor de Furnas, Dimas Toledo, estava encontrando dificuldades, em 2002, para permanecer no cargo, após a vitória de Lula à Presidência. PT e partidos aliados desejavam o seu afastamento do cargo. O padrinho de Dimas Toledo era o então recém-eleito governador Aécio Neves.
Diante disso, Dimas Toledo resolveu elaborar uma lista daquilo que tinha sido a arrecadação de recursos que Furnas conseguiu para a campanha dos tucanos na eleição de 2002, entre fornecedores, prestadores de serviços, construtoras, bancos, fundos de pensão, corretoras de valores e seguradoras. O valor total chegou a mais de R$ 40 milhões. Os repasses eram direcionados aos coordenadores e responsáveis financeiros pelas campanhas dos candidatos à Presidência da República, governos de estado, senado federal, deputados federais e estaduais.
Na verdade, Dimas Toledo utilizou a lista com o objetivo exclusivo de fazer chantagem, em especial, a Aécio Cunha, seu padrinho, no sentido de que ele interferisse para sua permanência como diretor de Furnas. De fato, seu objetivo foi alcançado, pois conseguiu se manter no cargo.
Para atingir sua meta, Dimas Toledo entregou a lista de Furnas para o consultor de empresas Nilton Antônio Monteiro, que chantageou Aécio Neves e Eduardo Azeredo.
Nilton Monteiro foi taxativo para Aécio e Azeredo: “Se Dimas Toledo não ficar no cargo de Diretor de Furnas, ele irá contar para a imprensa como foi montado o esquema de arrecadação do caixa 2 tucano, em Furnas”. É bom destacar que a lista de Furnas foi assinada por Dimas Toledo. Após ser confirmado no cargo, ele disse que o documento era fraudulento. Nilton Monteiro foi processado por calúnia e difamação por inúmeros políticos citados na lista.
Revoltado, o consultor de empresas resolveu entregar a lista de Furnas para a Polícia Federal fazer o laudo de exame documentoscópico, objetivando provar a veracidade do documento. De fato, o Instituto Nacional de Criminalística provou que a lista de Furnas é verdadeira. Não se trata de montagem. Até então o laudo estava sob sigilo na 2ª Vara do Rio de Janeiro e ninguém podia ter acesso ao mesmo. O laudo foi feito em junho de 2006, mas só agora ele apareceu.
Porquê só agora o Novo Jornal conseguiu obter uma cópia do laudo? Com a palavra, a Polícia Federal. O laudo foi solicitado inúmeras vezes por Nilton Monteiro, sem obter êxito. Está provado, em definitivo, que houve caixa 2 na campanha de 2002 e o fato foi escondido do público, durante o período eleitoral em 2006. Pergunta-se agora aos digníssimos deputados: os senhores vão ter coragem de processar Dimas Toledo? Afinal, o documento foi elaborado por ele.
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração