O ex-deputado José Janene (PP-PR) recebeu verba indenizatória para ficar em casa. Pesquisa no banco de dados da Câmara sobre os gastos com a ajuda de custo revelou que ele embolsou R$ 138,5 mil entre outubro de 2005 e dezembro de 2006, período durante o qual o paranaense permaneceu praticamente todo longe do Parlamento alegando problemas de saúde. Janene foi acusado de participar do esquema do mensalão, mas os colegas o absolveram em votação no plenário.
O paranaense apresentou nove licenças médicas à Câmara para ficar em repouso com a justificativa de ser um portador de “cardiopatia grave” (doença no coração) e tendo como contra-indicação a sua exposição a regimes de estresse emocional. Mas descanso, ao que parece, foi algo que ele não quis desfrutar durante sua permanência no Paraná. Do total indenizado, segundo informações oficiais, R$ 112,4 mil (ou 81,1%) se referiram a despesas com “combustíveis e lubrificantes”.
Em fevereiro do ano passado, foram repassados a ele R$ 18,4 mil, dos quais 100% declarados como despesas com combustíveis. E encheu o tanque até de barcos. Em novembro de 2005, o ex-deputado recebeu R$ 5,5 mil referentes a despesas com combustível para embarcações.
As indenizações recebidas pelo ex-deputado, no período de seu afastamento, variaram de R$ 4 mil (recebida em abril de 2006) a R$ 20,6 mil (fevereiro de 2006). Entre outubro de 2005 e dezembro de 2006, foram declaradas ainda despesas com aluguel de imóveis, aquisição de material de expediente e divulgação da atividade parlamentar. A reportagem confirmou no setor de registro parlamentar da Câmara que todo o período esteve coberto por atestados de saúde.
Um suplente só é convocado para substituir um parlamentar de licença médica após 120 dias de afastamento. Ou seja, mesmo em casa por recomendação dos médicos, o deputado licenciado continua a receber o salário e as verbas indenizatórias a que tem direito para gastos com serviços postais, combustíveis, divulgação da atividade parlamentar. Coincidentemente, apesas de ter ficado fora praticamente um ano, Janene renovava as licenças a cada 30 ou 60 dias, evitando, assim, que completassem os 120 dias, o que obrigaria a convocação de um suplente para o lugar.
A oposição classificou as licenças médicas de Janene de manobra para protelar um desfecho de seu processo no Conselho de Ética. Em razão delas, de fato, seu processo por quebra de decoro, por causa de seu envolvimento com o mensalão, foi concluído apenas em dezembro passado, sendo que ele foi aberto ainda em 2005. Em janeiro passado, ele foi aposentado pelo ex-presidente da Casa Aldo Rebelo (PCdoB) com vencimento integral e vitalício de R$ 12.847,20.
O paranaense apresentou nove licenças médicas à Câmara para ficar em repouso com a justificativa de ser um portador de “cardiopatia grave” (doença no coração) e tendo como contra-indicação a sua exposição a regimes de estresse emocional. Mas descanso, ao que parece, foi algo que ele não quis desfrutar durante sua permanência no Paraná. Do total indenizado, segundo informações oficiais, R$ 112,4 mil (ou 81,1%) se referiram a despesas com “combustíveis e lubrificantes”.
Em fevereiro do ano passado, foram repassados a ele R$ 18,4 mil, dos quais 100% declarados como despesas com combustíveis. E encheu o tanque até de barcos. Em novembro de 2005, o ex-deputado recebeu R$ 5,5 mil referentes a despesas com combustível para embarcações.
As indenizações recebidas pelo ex-deputado, no período de seu afastamento, variaram de R$ 4 mil (recebida em abril de 2006) a R$ 20,6 mil (fevereiro de 2006). Entre outubro de 2005 e dezembro de 2006, foram declaradas ainda despesas com aluguel de imóveis, aquisição de material de expediente e divulgação da atividade parlamentar. A reportagem confirmou no setor de registro parlamentar da Câmara que todo o período esteve coberto por atestados de saúde.
Um suplente só é convocado para substituir um parlamentar de licença médica após 120 dias de afastamento. Ou seja, mesmo em casa por recomendação dos médicos, o deputado licenciado continua a receber o salário e as verbas indenizatórias a que tem direito para gastos com serviços postais, combustíveis, divulgação da atividade parlamentar. Coincidentemente, apesas de ter ficado fora praticamente um ano, Janene renovava as licenças a cada 30 ou 60 dias, evitando, assim, que completassem os 120 dias, o que obrigaria a convocação de um suplente para o lugar.
A oposição classificou as licenças médicas de Janene de manobra para protelar um desfecho de seu processo no Conselho de Ética. Em razão delas, de fato, seu processo por quebra de decoro, por causa de seu envolvimento com o mensalão, foi concluído apenas em dezembro passado, sendo que ele foi aberto ainda em 2005. Em janeiro passado, ele foi aposentado pelo ex-presidente da Casa Aldo Rebelo (PCdoB) com vencimento integral e vitalício de R$ 12.847,20.
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