Quando o presidente Bush anunciou que não assinaria o protocolo de Kioto, disse a razão: “Vai prejudicar a indústria do meu país”. Preferiu condenar o mundo ao caos do aquecimento global contanto que seu quintal ficasse livre. Ocorre que os EUA são os maiores poluidores do ar do mundo. Mas o presidente é contra o tratado. A Casa Branca informa que ele se oporia ao Congresso. Parlamentares deram poderes especiais a Bush para operações bélicas no Iraque. Com os democratas na maioria, o presidente anuncia que poderá desobedecer aos legisladores. Eles desejam limitar o raio de ação dos americanos no Iraque. O financiamento das operações bélicas no Oriente Médio abrem campo de discussão. Aos democratas parece dinheiro excessivo. Querem a redução dos efetivos em terras árabes. Ao contrário, Bush prevê o envio de mais 21,5 mil soldados a um custo de US$ 235 bilhões. Alan Greenspan, ex-presidente do Federal Reserve, prevê recessão na economia americana. As discussões ficam por conta da política americana. Enquanto isso, o presidente Bush, vivendo inferno zodiacal com o baixo nível de popularidade, não quer abrir mão dos seus poderes. Prefere afrontar o país, o que poderá não dar certo.
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