O PT paulista deve hoje referendar seu apoio ao candidato tucano à presidência da Assembléia Legislativa de São Paulo, Vaz de Lima, que foi oficializado ontem, sem disputa, como o postulante do partido. "A tendência é seguir o critério da proporcionalidade, onde o PSDB é a maior bancada e o PT vem logo a seguir. Dentro deste critério, o partido quer a primeira secretaria da Casa. Aqui não tem crise existencial", disse o deputado estadual Fausto Figueira, atual representante do PT na mesa diretora.
O mesmo argumento da proporcionalidade foi usado pelo então líder do PSDB na Câmara, Jutahy Júnior (BA), para apoiar a candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP) à presidência da Casa. O apoio do PSDB aos petistas gerou uma crise entre os tucanos. Foi lançada então a candidatura própria de Gustavo Fruet (PR) e o partido entregou votos para a eleição de Chinaglia apenas no segundo turno.
Se garantir o apoio do PT, que conta com 20 deputados, Vaz de Lima torna-se um candidato difícil de bater. Somados aos 23 tucanos, conseguiria 43 dos 94 deputados estaduais. O presidente da Assembléia Legislativa, Rodrigo Garcia (PFL), precisaria costurar o apoio de todas as demais siglas para manter-se competitivo, já que dificilmente poderá contar com dissidências tucanas ou petistas. Quando conseguiu eleger-se em 2005, derrotando o então governador Geraldo Alckmin (PSDB), Rodrigo Garcia foi beneficiado pelo apoio do PT e pelas divisões dentro da bancada tucana.
E assim...O governo tucano vem conseguindo conter as investigações políticas do desabamento da obra do metrô, que matou sete pessoas há um mês. Uma comissão especial, criada por Rodrigo Garcia logo depois do acidente, não conseguiu sequer levar os principais envolvidos a depor na Assembléia e foi abandonada pelo PT
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