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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Polícia dos tucanos não gostou da brincadeira na rua e mata moradora de favela


Eu quero ver a indignação nos jornais e nos notíciarios da rede Globo, diante dessa notícia. Quero ver a Globo pedir passeatas,mudança na lei para que estes políciais do Serra e Alckmin, passes o resto da vida preso. Infelizmente a globo e a mídia não vão fazer nada. Por quê? A vítima é favelada e pobre...Uma brincadeira de crianças com ovos, no último dia de Carnaval em uma favela de São Paulo, acabou resultando na morte de uma jovem de 24 anos que assistia à festa da sacada da casa que dividia com a tia.

Tudo porque policiais ficaram irritados quando ovos atingiram veículos da Polícia Militar que circulavam pela zona oeste da cidade.Durante a confusão, após um dos policiais atirar para o alto, uma bala perdida acertou a garota. Ela foi atingida na cabeça.A auxiliar de cozinha Maria Cícera Santos Portela, a Cicinha, estava no segundo andar do sobrado no número 552 da avenida São Remo, no bairro de mesmo nome, no Jaguaré. Foi levada com vida para o hospital, mas não resistiu ao ferimento. "Eles já chegaram atirando. Minha filha saiu da confusão, mas o policial atirou para cima, onde ela estava. Depois rodou a arma no dedo. Ele quis acertá-la e ainda se recusou a socorrê-la", afirma Maria Aparecida dos Santos, 41, mãe da vítima. Segundo ela, o PM que matou sua filha é o soldado José Álvaro Pereira da Silva, 38, da 5ª Companhia do 16º Batalhão da Polícia Militar.

Após ser reconhecido por testemunhas, ele foi preso em flagrante e indiciado no 93º Distrito por homicídio culposo (sem intenção de matar). O policial negou que tenham atingido alguém, pagou fiança de R$ 300 e foi solto.

Revolta

Após o episódio, a comunidade da favela protestou com cartazes e faixas na frente do 16º BPM, pedindo justiça. No local não estava nenhum jornal ou a camera da Rede Globo.O mesmo ocorreu ontem no enterro da vítima, no cemitério São Luís, em Santo Amaro (zona sul). Os moradores fretaram dois ônibus para o velório. Maria Cícera era de Alagoas e estava em São Paulo havia cinco anos. O pai mora em Pernambuco. Filha única e solteira, dividia com a tia um sobrado numa rua sem asfalto e com esgoto a céu aberto. Era auxiliar de cozinha na Faculdade de Educação da USP, no Butantã."Eu era a mãe e o pai dela", disse Maria Aparecida. "Ela era uma pessoa sorridente, alegre e bastante prestativa."...

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