Aldo Rebelo e o deputado Arlindo Chinaglia devem entrar num acordo na disputa para a presidência da Câmara. Querem evitar um novo Severino correndo por fora. FHC, ave de rapina já estava na trilha tentando emplacar a tal terceira via. O cara morreu e ainda não sabe. Evitar o novo Severino significa que um vai para a presidência, outro vai para um Ministério ou coisa que o valha. É assim que funcionam os “negócios” no mundo institucional.
O governador recém empossado do Rio, Sérgio Cabral Filho, de pronto, percebeu uma série de falcatruas da família Garotinho. Pagamentos que não foram feitos e o dinheiro sumiu. Tudo por conta da moça que governava o Estado e se dizia “sou igual a Jesus, vim ao mundo para ajudar os necessitados”. Ajudou sim, a família Garotinho.A fiscalização também é fogo por lá. Chegaram a criar um esquema especial para “ajudar o meu candidato”.
Jacques Wagner da Bahia encontra uma dívida de pronto pagamento da ordem de 600 milhões de reais, no Estado onde Antônio Carlos Magalhães é donatário há anos por conta da demagogia, do populismo e do terror imposto por PM e jagunços.Lula, a meu juízo, é um sujeito sério. Não mete a mão no bolso de ninguém. . Não pode funcionar um Congresso onde ACM pontifique. Ou Paulo Maluf seja deputado. Onde Jader Barbalho tenha alguma influência (bota alguma nisso).
O pior de todo essa lambança foi a fraude, visível, nas eleições para o governo do Estado de Alagoas. A tal urna eletrônica. Os caras meteram a mão, adulteraram o resultado e contrariando todas as pesquisas, sérias ou não, fizeram de Teotônio Vilela Júnior o governador do Estado e Collor de Mello o senador.Os relatórios dos especialistas, todos insuspeitos, professores e técnicos, que o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) desconheceu e assim sacramentou a fraude são indesmentíveis e mesmo com o cuidado de mostrar apenas os erros e equívocos dos programas em várias seções eleitorais, com amplas possibilidades, como dito, de dados alterados, resultados invertidos, continuam repousando nos escaninhos da Justiça. Justiça? Onde?
Essa turma toda está solta e mandando e desmandando.
A fiscalização varia desde quentinha até a vinte por cento. Tem “mercadoria” para todos os padrões e gostos.O governador José Serra coloca em dúvida, já no primeiro dia, no momento da posse, contratos assinados pelo seu antecessor Geraldo Alckmin, pagamentos feitos por Cláudio Lembo, ambos do seu esquema e manda rever tudo. Alckmin estrebucha, reclama, pula, mas não consegue esconder que por trás daquela cara de sonso está um baita espertalhão.Eles se entendem. Fazem parte do mesmo mundo, das mesmas concepções DASLU/TEXANAS.
E ainda tem o resto, são vinte e dois estados na suposta Federação, logo, tantas assembléias legislativas, tantos não sei o que, mais o diabo a quatro e, ao final, você acha que tem que seguir as regras direitinho do contrário dança.Em todo caso, tem o Big Brother permanente de Brasília e do tal mundo institucional e o da GLOBO. Não tem muita diferença. A gente se acostuma a tudo.
O que é isso? Acostuma não, a tudo não.
De jeito nenhum. Tem coração e alma esperando a vida.
É resistir ou aceitar um estupro sem tamanho e de conseqüências terríveis. (Laerte Braga)
Helena
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