Pages

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Serra: Demagogo e mentiroso


Governadores dos quatro estados do Sudeste foram á uma reunião do chamado Gabinete de Ação Integrada de Segurança no Rio de Janeiro, na residência oficial do governador do Rio, Sérgio Cabral. Entre os governadores estava José Serra, que na saida da reunião disse:“Nós solicitamos que os recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública e do Fundo Penitenciário voltem aos níveis do ano passado”, declarou o governador de São Paulo José Serra” . Mas em São Paulo a conversa é bem outra. Serra cobra Lula, mas em São Paulo PSDB, de Alckmin e Serra fizeram corte na segurança

Em 2006 -ano em que São Paulo viveu sua pior crise de segurança pública com a série de ataques da facção criminosa PCC -o governo estadual, Geraldo Alckmin cortou cerca de R$ 78 milhões em investimentos para o setor -22,6% do total. Durante a reunião no Rio de Janeiro entre os governadores do Sudeste, anteontem, José Serra (PSDB-SP) criticou o governo Lula justamente pelo mesmo assunto. Ou seja: Contingenciamento (bloqueio) de repasses de verbas para a segurança dos Estados.

Segundo dados do Sigeo (Sistema de Gerenciamento da Execução Orçamentária), o governo dos aliados de Serra -Geraldo Alckmin e Cláudio Lembo- liquidou 77,4% dos R$ 346,2 milhões aprovados no Orçamento para investimentos em 2006 em segurança. Liquidar, no jargão técnico, significa reconhecer despesas de obras e serviços realizados. Esses valores incluem as pastas da Segurança Pública e Administração Penitenciária. A primeira havia liquidado R$ 191,7 milhões (92,3%) dos R$ 207,6 milhões e, a segunda, R$ 76,3 milhões (55%) dos R$ 138,6 milhões do Orçamento. Como o Estado ainda não tem o número fechado dos valores efetivamente gastos, as informações do Sigeo podem sofrer pequenas alterações -reduzindo o valor de corte-, mas o próprio ex-governador Cláudio Lembo (PFL) confirma que os investimentos ficaram abaixo do previsto.

Lembo
O ex-governador elenca dois fatores fundamentais para explicar a situação: a falta de projetos das secretarias e, principalmente, o Orçamento supervalorizado que diz ter herdado de Alckmin (PSDB) -a equipe do tucano sempre negou ter havido a tal supervalorização. Quando assumiu o governo no início do ano passado, após Alckmin renunciar ao cargo para concorrer à Presidência, Lembo suspendeu todos os gastos de todas as pastas, excluindo Saúde e Educação, devido a problemas financeiros estimados em R$ 1,2 bilhão.A assessoria de imprensa da Secretaria da Administração Penitenciária, com corte de R$ 62,3 milhões nos investimentos, alegou que isso pode ter ocorrido porque algumas obras não foram concluídas.

Helena

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração