Pages

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Google oferece a Lula apoio à inclusão digital

Lula e Eric Schmidt, executivo-chefe da Google, em Davos


A Google Inc., que se tornou aceleradamente quase um sinônimo de internet, se ofereceu ao Presidente Lula para colaborar com o governo em um maciço programa de inclusão digital, principalmente por meio do chamado computador de US$ 100, do qual a companhia americana é a maior financiadora. O compromisso foi assumido por Eric Schmidt, executivo-chefe da Google, em encontro com o presidente brasileiro na noite de ontem, em Davos, a cidadezinha dos Alpes suíços que abriga os encontros anuais do Fórum Econômico Mundial. Lula, por sua parte, mencionou a conectividade na área rural como a maneira pela qual a Google poderia colaborar com o governo, além, é claro, do computador mais barato (que custará, na verdade, US$ 160).

O programa-piloto do governo prevê distribuir 1 milhão desses computadores para crianças em idade escolar. As duas partes marcaram encontro para março. Schmidt se disse "muito entusiasmado com o Brasil", segundo o relato feito pelo ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento). Em algumas áreas, relatou o dirigente da Google, o crescimento dos negócios da empresa é maior do que nos EUA, caso, por exemplo, do Orkut, site de relacionamento. Lula recebeu também o presidente e executivo-chefe dos laboratórios Merck, Richard Clark. Foi anunciar que a empresa transferira para o Brasil seu quartel-general latino-americano e que pretendia utilizar o país também como plataforma de exportações de produtos farmacêuticos.

Aos jornalistas Clark disse que a Merck estava interessada em desenvolver inovações no Brasil e aproveitou para elogiar os funcionários brasileiros. "São tão competentes que poderiam trabalhar em qualquer lugar do mundo", afirmou. Lula chegou a Davos de helicóptero, vindo de Zurique. Foi direto para o Hotel Belvedere.

Lula disse ao chegar" Vim em 2003 [logo após a posse] mostrar como era possível criar uma política consistente para reduzir a miséria no Brasil" Acrescentou: "Hoje venho para mostrar que é possível cumprir as metas do milênio, se houver um mínimo de compreensão dos países ricos, não para ficar dando dinheiro para os países pobres, mas para investir em projetos que signifiquem o desenvolvimento dos países pobres". As metas do milênio foram fixadas há sete anos pela ONU e aceitas por praticamente todos os governos. Visam reduzir pobreza, analfabetismo e problemas mais básicos de saúde

Helena

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração