Volume de negócios de 2006 no País é o maior em seis anos; Goldman, Credit Suisse e Citi lideram. O ano passado foi o mais ativo em negócios de fusões e aquisições envolvendo empresas brasileiras desde 2000. Segundo a Thomson Financial, em 2006 companhias locais foram alvo de compras no valor de US$ 33,2 bilhões - em 2000, com a bolha da internet, e mais US$ 10 bilhões em privatizações, o total ficou em US$ 42,2 bilhões. Antes de 2000, o recorde havia sido em 1998: apenas as privatizações, puxadas pelo setor de telecomunicações, somaram US$ 35,7 bilhões naquele ano, de acordo com o BNDES. O total em 2006 foi três vezes maior do que os US$ 11 bilhões de 2005.
A grande novidade deste novo ciclo de fusões e aquisições no Brasil é o apetite de grandes empresas locais por estrangeiras. Considerando também estes negócios - onde o caso mais relevante foi a venda da mineradora canadense Inco para a Vale do Rio Doce, por US$ 18 bilhões -, o volume de negócios globais envolvendo brasileiras chega a US$ 71,9 bilhões.
Este montante é 2% dos US$ 3,8 trilhões em operações anunciadas no mundo no ano passado. No Brasil, os negócios foram liderados pelo Credit Suisse; em termos globais, a liderança é do norte-americano Goldman Sachs; na América Latina, o Citigroup é o primeiro.
Helena
A grande novidade deste novo ciclo de fusões e aquisições no Brasil é o apetite de grandes empresas locais por estrangeiras. Considerando também estes negócios - onde o caso mais relevante foi a venda da mineradora canadense Inco para a Vale do Rio Doce, por US$ 18 bilhões -, o volume de negócios globais envolvendo brasileiras chega a US$ 71,9 bilhões.
Este montante é 2% dos US$ 3,8 trilhões em operações anunciadas no mundo no ano passado. No Brasil, os negócios foram liderados pelo Credit Suisse; em termos globais, a liderança é do norte-americano Goldman Sachs; na América Latina, o Citigroup é o primeiro.
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