O candidato à reeleição da presidência da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), não acusou raríssimos golpes desferidos por parte de Arlindo Chinaglia (PT-SP) e de Gustavo Fruet (PSDB-PR). Todos defendem o reajuste de "subsídios" baseado na correção da inflação. E preferem o voto aberto. Aldo chegou a, em questões como a do Orçamento Impositivo, responder em tom professoral aos equivocos dos dois. Ele explicou que o orçamento não é do executivo e cabe ao Congresso promover as emendas e aprová-lo com independência. Deixando claro para os contendores que defenderá com unhas e dentes sua reeleição. Se houvesse um termômetro "debatedator" marcaria na maior parte do tempo do debate na faixa de temperatura bem morna.
Posição consensual favorável verificada entre os debatedores é quanto ao financiamento público de campanha, com reservas. Ah, também todos querem reformas para melhorar a imagem do Congresso perante à sociedade. Voto secreto todos são contra. No entanto, para a eleição à presidência da Câmara é muito bem provavel que não seja aberto. Entretanto, se já quiserem mudar a imagem da Casa para valer, seria uma grande oportunidade. E olhe que deveria ser aberto também na eventualidade de realização de um o segundo turno. Abramos um parênteses (Ah, se a deputada eleita Manuela D'Ávila (PCdoB-RG) tivesse três minutos em uma imaginária sessão extraordinária, poderia-se apostar todas as fichas que a musa daria nó em pingo d'água. Ou melhor daria um sopro de honradez, efetivo respeito ao eleitor-cidadão, responsabilidade no trato das questões sociais. Pelo menos a torcida é muito grande para que ela realmente dê uma injeção de ânimo com seu carisma e levante toda a poeira necessária. Entre outras qualidades, foram essas as que mais cativaram seus eleitores, certamente.)
Voltando ao debate. Como já era de se esperar Fruet mandou ver em um ataque a Chinaglia, utilizando como munição o fato de haver mensaleiros e investigados pelas CPIs em torno da candidatura petista. Chinaglia, tentando demonstrar tranqüilidade, defendeu-se com a premissa de que se o povo votou para que os não tão nobres parlamentares ocupassem cadeiras na Câmara, há que se ter respeito pelo resultado das urnas. A vontade do povo tem que ser respeitada, mesmo que o passado do parlamentar tenha ficado, digamos um pouco maculado. Lembrou que faz parte da democracia acolher o resultado do pleito. Afinal, que atire a primeira pedra quem..., melhor deixar para lá. Leia aqui na matéria da Folha On Line. E aqui na do Globo On Line. Próximo encontro marcado é na segunda-feira, 29, às 11h00, no debate organizado pela TV Câmara. Vamos conferir.
Helena
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