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quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Brasil pode fazer parte da reconstrução do Líbano


O Brasil foi o único país latino-americano convidado pela França para a conferência internacional sobre reconstrução do Líbano, marcada para o dia 25 em Paris. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, deverá reafirmar a oferta de cooperação técnica. Além disso, o governo vê oportunidades para que empresas brasileiras possam obter contratos na reconstrução. Duas construtoras, a Andrade Gutierrez e a Odebrecht, com experiência na região, participaram de missão do Itamaraty em outubro do ano passado ao país.

Até agora, não há estimativas seguras sobre os custos da reconstrução. Após a guerra civil de 1975-1989, cerca de US$ 50 bilhões foram gastos em infra-estrutura. Parte foi destruída nos ataques de Israel à milícia xiita Hezbollah, no ano passado. Pelo menos 600 quilômetros de estradas e 150 pontes precisam ser recuperadas. Andrade Gutierrez e Odebrecht têm operações na Argélia, e a segunda tem outros contratos no Oriente Médio. O ministro Henrique Sardinha, diretor do Departamento de Promoção Comercial do Itamaraty, confirmou que já foi também alugado espaço para outras empresas participarem de uma feira sobre a reconstrução libanesa, que foi adiada de fevereiro para junho em Beirute.

As chances das brasileiras aumentam pelos laços bilaterais. Costuma-se dizer que há mais libaneses no Brasil do que no Líbano. Naquele país, estima-se que entre 15 mil a 100 mil pessoas têm também a nacionalidade brasileira.

Helena

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