Controle de capitais na Tailândia não incomoda investidor; Ibovespa sobe 0,19% e fecha na máxima do dia O cenário externo voltou a influenciar os mercados domésticos nesta terça-feira, após a Tailândia adotar medidas para desestimular a entrada de capital especulativo no país e o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) de novembro nos Estados Unidos vir acima do esperado.
Mesmo assim, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subiu e o risco Brasil encerrou o dia abaixo dos 200 pontos pela primeira vez. No fechamento, marcou 199 pontos. Há dias, o risco país vinha ensaiando romper a barreira dos 200 pontos. Analistas explicaram que a situação na Tailândia e seus reflexos nos mercados asiáticos não representam a mesma ameaça da crise de 1997.
Eles argumentam que o Brasil está numa condição muitíssimo diferente daquela ocasião e já mostrou resistência a turbulências externas recentes. "Os preços de commodities estão na lua, o câmbio é flutuante e temos US$ 85 bilhões de reservas", resumiu um profissional.
O mercado americano ditou o ritmo dos negócios na Bovespa nesta terça-feira. Em Nova York, boa parte do dia foi dominada pelas notícias negativas sobre o controle cambial tailandês e o PPI de novembro. O Ibovespa fechou na máxima do dia, em alta de 0,19%, aos 43.589 pontos. Com o resultado, a bolsa paulista acumula elevação de 3,96% em dezembro e de 30,29% no ano. O volume financeiro totalizou R$ 2,753 bilhões. O Índice Dow Jones avançou 0,24%, para 12.471 pontos, e a Nasdaq caiu 0,25%, para 2.429 pontos.
O dólar à vista oscilou em alta o dia todo e fechou cotado por R$ 2,162 (valorização de 0,60%). A correção pelo segundo dia consecutivo refletiu o cenário externo e um movimento de ajuste de carteiras, estimulado pela forte redução de 85% no volume de posição comprada em câmbio dos bancos até 15 de dezembro, para US$ 659 milhões, ante US$ 4,314 bilhões em novembro passado.
Helena
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