O Congresso voltava a funcionar, terminada a II Grande Guerra. Ninguém recebia salário. Todos ganhavam subsídios. Cada eleito chegava ao Rio, alugava apartamento para morar e escritório para trabalhar. Não havia regalia de apartamento, verbas de Correios, transporte, gabinete, viagens nem escritórios nos estados. A Câmara funcionava no Palácio Tiradentes; e o Senado, no Monroe. A assessoria formada pela melhor equipe de revisores, pesquisadores e redatores. Nada era privativo. Convivência sadia mesmo dentro das conveniências políticas. Governistas e opositores habitavam os mesmos gabinetes. Bancadas de gente sábia, inteligente, correta. Não havia verba oficial para assessores, avião, nada. Desvios havia na organização do Orçamento. As emendas pessoais eram dirigidas e acompanhadas por escritórios de lobby. O governo contingenciava, mas nem sempre. O final da atual legislatura está patético. A irresponsabilidade é geral; e o aumento de salários, vergonhoso. Os recém-eleitos serão a esperança do país. Se não der certo, vamos ficar abaixo do Haiti. Nunca se viu tanta malandragem na política.
Helena
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