Sabe-se que o caso da TAM é de aproveitamento da crise. Desde que estourou o escândalo dos vôos no Brasil, a culpa caiu inicialmente sobre os controladores de vôos. Houve declarações do sindicato alçando caminhos da popularidade. Perdeu ponto. O brigadeiro Bueno convocou reservas e os aquartelou na base de Brasília. Por trás, a coisa continuou a piorar. Ontem, no aeroporto, fui informada de que a vice-presidência comercial da TAM, entregue ao funcionário Wagner Ferreira, passou a aceitar todos os pedidos de vôos. A empresa sabia que a procura era grande, mas continuou. A pessoa passava horas na fila e, quando chegava ao despacho, era informada de que o vôo estava lotado. Muita gente com a confirmação da viagem ficou sem informações e sem saber o porquê. Autoridades da Aeronáutica estranharam o procedimento. Mandaram investigar a reserva das companhias e detectaram horrores que aconteciam na TAM. O número de passageiros era muitas vezes superior ao de aviões. Foi então que o presidente Lula autorizou as aeronaves da Aeronáutica a transportarem passageiros da TAM. Agora, a empresa está em palpos de aranha depois da ganância manifestada no setor de reservas.
Helena
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