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terça-feira, 28 de novembro de 2006

Veja que sacanagem


A Folha de São Paulo, deu uma pausa para os controlodarores de vôo, decidiu ajudar a Veja. Requentou a velha e batida notícia do "Filho de Lula" Tá lá, na capa da Folha On Line, "Verbas de estatais ajudam a bancar TV de filho de Lula(aqui)" .Como sempre o jornal usa da velha canalhice. Na manchete de página inteira ,para que todos possam ler, a Folha on line detona o Lulinha filho do Lula. Depois, em matéria de texto curto, e apenas para assinante a Folha mostra com o título " Emissora de TV vai à Justiça contra revista"(A manchete não fala o nome da revista Veja) [+] E conta: "A aquisição de conteúdos produzidos pela Gamecorp se deu de forma lícita", afirmam os advogados Walter Vieira Ceneviva e Ruth Carolina Sgrignolli, em ação cível de indenização contra a Editora Abril e três jornalistas da revista "Veja". O processo tramita na 1ª Vara Cível do Fórum de Pinheiros.

A Rede 21 afirma que aquela editora "se vale do denuncismo para obter vantagem comercial estratégica". Por tal motivo, alegou que o contrato "não se destina ao conhecimento da ré (Abril), de quem deve ser preservado". Argumentou ainda que o objetivo da editora, em notificação ao Ministério Público, seria "saber o teor do contrato, para balizar sua posição no competitivo mercado brasileiro de televisão". Nos autos, Ceneviva e Sgrignolli contestam afirmações atribuídas à "Veja" de que teria havido "arrendamento" e "uma arbitrariedade política".

Depois no final a Folha conta o outro lado. Mais uma matéria curta e para assinates "Governo diz não ter ingerência em acordo"(leia) . Ah mas o melhor vem no final. Em outra matéria, bem escondida. Só para o leitor assinante e bem etento, está a conclusão da matéria com o título: "Contrato como o assinado pela Rede 21 com a Gamecorp é comum no mercado" (Aqui) e ainda diz: " Contratos como o da Rede 21 com a Gamecorp são comuns na TV, embora de legalidade questionável. A Gamecorp banca a produção dessa programação e tem a obrigação de buscar anúncios no mercado publicitário. Fora isso, ambas dividem as receitas advindas dos 20 maiores anunciantes da Rede 21 em 2005, entre eles estatais e governo federal. O grupo é formado por: Banco do Brasil, Renault do Brasil, Petróleo Ipiranga, Bunge Alimentos, Casas Bahia, Telet e Grupo Claro, Caixa Econômica Federal, Telesp Celular e Grupo Vivo, Transitions Optical do Brasil, Intelig, Perdigão, Secretaria de Administração -Presidência da República, Companhia Brasileira de Meios de Pagamento - Visa, Schimar Propaganda e Publicidade, Ministério da Saúde, Química Amparo, Kimberly-Clark, Grupo Telefónica, Cervejaria Kaiser e Philips. Quer ler mais? Aqui se for assinante .A impressão que passa é de que, a Folha está medindo forças com o governo. Ou será apenas impressão?
Helena

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