Embora sua gestão comece apenas em 1º de janeiro, o governador eleito de São Paulo, José Serra, fará sua primeira viagem internacional como autoridade do Estado nos próximos dias. Embarcará rumo aos Estados Unidos hoje ou amanhã onde pedirá ao Banco Mundial dinheiro para obras estratégicas, como o metrô, e garantir dinheiro também para uma promessa de campanha: o programa de recuperação de estradas vicinais.
Estado endividado
Geraldo Alckmin deixou um rombo de R$ 1,2 b no estado. Todo este processo de desmonte foi feito sob o pretexto de que era preciso dar um choque de gestão para sanar a dívida pública. Pura balela. Os R$ 35 bilhões obtidos nas privatizações serviram para pagar juros e a situação financeira do Estado só piorou. A dívida publica pulou de R$ 34 bilhões no início do governo tucano, em janeiro de 1995, para R$ 123 bilhões em março passado. Até o Tribunal de Contas do Estado (TCE) tem criticado o volume excessivo de recursos drenados aos especuladores financeiros. Nos últimos três anos, o Estado de São Paulo desembolsou R$ 13,1 bilhões somente com juros e encargos da dívida. Esta política, que favorece apenas as elites detentoras de títulos da dívida, causou a redução de gastos na infra-estrutura e nas áreas sociais. Os investimentos na segurança, por exemplo, foram de apenas R$ 151 milhões em 2005 – 3% do que foi transferido aos banqueiros –, o que explica a guerra urbana no Estado.
Helena
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