Um ano de Bolsa-Família transformou tanto a vida de Adriana Silva França, de Diadema (SP), que ela já pensa em devolver seu cartão. Apertando aqui e acolá dá para não depender mais dos R$ 90 mensais. “Tem famílias que precisam bem mais do que eu”, diz Adriana, que reconhece a importância do programa de transferência federal, mas nem por isso deixou de votar no tucano Geraldo Alckmin. “Esse não é um programa eleitoreiro, mas um transformador de vidas.”
Nesse período, Adriana saiu de um barraco de dois cômodos para um apartamento de prestações de R$ 52,50. Reatou o casamento, ela e Nivaldo Juvino dos Santos voltaram a estudar, seus três filhos vão para a escola de tênis. Graças a um curso da prefeitura de Diadema, aprendeu a fazer sabonetes. Cheirosos e abençoados, são vendidos a R$ 1 ou 2. Ela acrescentou um salário mínimo na renda familiar.Governada há 23 anos pelo PT, há, ali, um movimento inverso: 500 beneficiários já devolveram o cartão em Diadema. Adriana será mais uma.
Helena
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