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sábado, 18 de novembro de 2006

Quando fé e voto se misturam


Religião e política não se misturam? E quem fala o que quer, ouve o que não quer? A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) meteu o bedelho nos assuntos do governo Lula. Começou ontem ( aqui) e (aqui) quando proclamou um plebiscito para o próximo ano, sobre a privatização da Vale do Rio Doce. A CNBB, marcou data para consulta popular, seria feita na semana da pátria, em setembro de 2007, e que se tenha coragem de enfrentar essas ações e de conferir”, afirmou dom Demétrio Valentini. Hoje foi a vez de dom Pagotto e Dom Geraldo Majella, fazer duras críticas ao Presidente Lula. Dizem eles que o Bolsa-Família "é um programa que vicia". A resposta não demorou. Veio a cavalo. O Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pelo Bolsa Família, rebateu no mesmo tom duro as críticas da CNBB ao programa, e agora os bispos da CNBB dizem que abriu uma crise entre ministério e igreja.

Em nota, o ministério classificou de "profundo desconhecimento" e "preconceito contra as famílias mais pobres" as afirmações do bispo Aldo Pagotto, e garante, ainda, a visão dada pelo bispo "não reflete a visão da própria CNBB", que costuma ser parceira do governo em várias ações sociais. "A afirmação de Dom Pagotto revela também preconceito contra as populações pobres, às quais se destinam o Programa Bolsa Família, que é um direito, garantido em lei, a estas pessoas", diz a nota do ministério. "É importante não perder de vista que as pessoas, uma vez atendidas em suas necessidades básicas, passam a ter condições de almejar mais, de buscarem uma vida melhor".A nota, longa, defende todos os pontos do programa.Para você ler basta clicar aqui

Helena

1 Comentários:

Anônimo disse...

Cara Helena, que saudades do tempo que Na Igreja Católica, havia homens de coragem,que defendiam a opção preferencial pela pobreza, que defendiam os perseguidos , pela política e pela polícia. É muito estranho vê-los defendendo so ricos e poderosos, cada vez mais distantes dos avanços conseguidos no séc. XX, neste séc. XXI vemos a CNBB com claros ecos de Inquisição, com seus modernos Torquemadas.

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