Policias Federais estão cumprindo 10 mandados de prisão e 26 de busca e apreensão no Pará e no Amazonas. Os presos estão sendo levados para a sede da Polícia Federal em Belém. Entre eles, está Marcelo Gabriel, que apareceu algemado diante da câmera de Tv. Marcelo Gabriel é filho do ex-governador do Pará Almir Gabriel (PSDB), candidato derrotado nas últimas eleições. Segundo a polícia, Marcelo e empresário João Batista Ferreira Bastos são apontados como os chefes do esquema. Na chegada à Polícia Federal, Marcelo não quis gravar entrevistas. De acordo com a Polícia Federal, um grupo de empresários com dívidas junto à previdência conseguia participar e vencer licitações públicas, o que é ilegal. Os contratos eram superfaturados e o prejuízo para os cofres públicos foi de, no mínimo, R$ 9 milhões.
O delegado que investiga o caso disse que as empresas endividadas eram deixadas em nome de laranjas enquanto os empresários abriam novas firmas para dar seqüência às fraudes. “Geralmente, contratos de limpeza e manutenção, de órgãos públicos, e também limpeza urbana“, disse Caio Bezerra, delegado da Polícia Federal. Funcionários da previdência recebiam propina para acobertar o esquema. Nas casas e nas empresas dos acusados, foram apreendidos carros de luxo que a polícia suspeita terem sido comprados com o dinheiro ilegal.
O empresário João Batista Ferreira Bastos, que foi preso em Marabá, não quis comentar as acusações contra ele. Em Manaus, também foi preso o empresário Carlos Maurício Carpes Ettinger. Os dois vão ser transferidos ainda nesta terça para Belém, onde serão ouvidos pela polícia. Os policiais federais cumprem mandados de prisão e de busca e apreensão em residências e escritórios dos investigados na Grande Belém, Marituba e Manaus. Todas as medidas judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Federal de Belém. As prisões ocorrem para impossibilitar que os fraudadores combinem depoimentos e ameacem testemunhas. Várias pessoas e empresas alvos da Operação Rêmora já haviam sido investigadas nas operações Galiléia e Caronte e voltaram a atuar. O nome da operação - Rêmora - é referência a um peixe que se aproveita dos restos alimentares do tubarão.
1 Comentários:
Esse vagabundo do Filho do Almir é um mafioso, um verdadeiro escroque. Anos atrás, atuando como representante de uma quadrilha de políticos da AMBAT e assessorado por uma falsa engenheira chamada Thiana Marques, enganou vários engenheiros e arquitetos de Belém, que desenvolveram vários projetos no interior do Estado e não receberam seus honorários, sendo inclusive ameaçados de morte. Ele merece ser enrabado na cadeia e lá apodrecer pelo resto da vida.
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