Líder do PFL no Senado, o potiguar José Agripino (PFL) anuncia que será candidato a presidente da Casa “se houver chances reais de vitória”. E, pelas contas que ele vem fazendo até agora, há essa possibilidade, dentro do seguinte discurso: “A política precisa de equilíbrio, nem tanto à terra, nem tanto ao mar.” Traduzindo, Lula tem hoje uma ampla base na Câmara. Certamente, terá como presidente dos deputados alguém ligado ao Palácio do Planalto. O tal equilíbrio a que se refere o senador só existirá se a oposição comandar o Senado. E aí que ele entra como a cara da oposição capaz de colocar os pratos da balança no mesmo nível. É com essa melodia que Agripino está conquistando aliados na Casa. Resta saber se haverá número suficiente para abater o governo e o seu às, Renan Calheiros.
O Presidente Lula já autorizou seus aliados políticos a articularem a recondução de Renan Calheiros (PMDB-AL) e de Aldo Rebelo (PC do B-SP) para as presidências do Senado e da Câmara, respectivamente.Quando consultado sobre o assunto, o presidente responde que deseja Renan e Aldo nas mesmas cadeiras no ano que vem. O presidente deixa claro para seus interlocutores que o Congresso estará melhor se os presidentes do Senado e da Câmara ficarem nos seus postos. O sinal verde de Lula libera vários partidos para trabalharem as suas chapas para os outros cargos de direção congressual.
Efeito Severino
O primeiro-secretário da Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PL-PE), está com toda a pinta de que lançará candidatura avulsa à presidência da Casa. A alguns colegas, o pernambucano disse ser simpático a causas como a equiparação salarial dos parlamentares à do Judiciário Federal. Do jeito que a coisa vai, é bom o PMDB, o PFL e o PT abrirem o olho.
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