O Presidente Lula vetou ontem à noite o pedido de gratificação para os membros do Ministério Público. A medida deve ser adotada também para o Judiciário. Na semana passada, a presidente do Supremo Tribunal Federal e presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministra Ellen Gracie, rechaçou críticas ao projeto de lei enviado ao Congresso -pelo próprio CNJ- que dá direito a uma "gratificação" (jeton) de R$ 2.784 por sessão, até o máximo de duas sessões por mês, aos conselheiros representantes da magistratura e do Ministério Público. Com isso, esses conselheiros passariam a receber R$ 28.843 mensais, ou seja, R$ 4.343 acima do teto do funcionalismo.
Quem não gostou nada do veto foi o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello que saiu em defesa da atualização do teto dos magistrados afirmando que a medida não beneficia ministros, mas grande parte dos servidores do Judiciário. "Ministros do Supremo já fizeram voto de pobreza", afirmou. Marco Aurélio disse ainda que"A polêmica é uma injustiça, sobretudo com a ministra Ellen Gracie". Ele argumentou, ainda, que ministros do STF decidem sobre assuntos de alta relevância para o País, por isso merece ganhar bem. Afirmou , ainda, que há excesso de trabalho e não execesso de salários.
Helena
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