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quinta-feira, 2 de novembro de 2006

JAL ARGUMENTA NO CASO SANTIAGO

"O caso do Santiago com a Veja é uma sinuca sobre matéria jornalística sem saída.
Quando alguém publica qualquer desenho ou matéria publicada em outro veículo onde não há uma frase de copiryte dizendo que a reprodução daquelas imagens só podem ser veiculadas co aprovãção do autor, esse alguém tem o direito jornalístico de publicá-la dando os créditos.

Assim, se uma revista fotografa a Cicarelli pelada na praia e coloca em sua capa, os jornais podem publicar a foto da capa da revista dizendo que saiu na revista tal a foto da Cicarelli nua.

Digo mais, anos atrás a Folha de SP encartava nos jornais aqueles fascículos de enciclopédia sobre a história do Brasil ,para colecionar e depois encadernar. Isso é marketing pura para vender mais jornal.Em um desses fascículos havia a citação do Amigo da Onça com piadas tiradas da revista O Cruzeiro. A viúva de Péricles logo colocou o caso na mão do advogado. Ele respondeu que aquela utilização se encaixava na de permissão de uso com créditos de onde foi tirado o desenho para material educacional/cultural.

Assim, brigar na justiça, só se mudarmos a lei que não é só para a área de desenho mas para todas as áreas.

Acho que o Santiago pode sim exigir lei de imprensa para responder no mesmo espaço que a Veja lhe deu por justamente ser citado.

De qualquer forma a briga é longa e a Veja tem fôlego para tal.
Nossas associações de cartunistas não têm força para tal pois vivem de um bando de voluntários e só recebendo pau de tantos outros o tempo todo. O desenhista não quer se organizar."

RESPOSTA DO BIRA
Jal, você está certo em termos. No caso da Veja, eles pediram pro Santiago e ele disse não. O artigo jornalístico (sic) que a Veja publicou abaixo da charge dele prejudica o trabalho dele e de todo chargista à medida em que afirma que nosso trabalho não deve ser levado a sério. Qual é a desses estúpidos? São loucos, ou parafraseando o presidente, "insanos"?
Outra, se qualquer jornal pegar uma capa do Dálcio da Veja e publicar será processado pela revista na hora, garanto!

E o que o Santiago foi sutil em dizer e eu diria em alto e bom tom: não quero ter meu trabalho maculado ao ser publicado nesta josta de revista! Da mesma forma que eu nunca iria no programa do Gugu fazer caricas. Tenho nojo dessa gente. Nenhum problema com quem gosta.

Mas quanto a fazer valer direito autoral, é certo e é justo processar a revista (sic)... afinal de contas, se tem algum órgão (sic) de imprensa que devemos processar com gosto é a Veja.

Gente, o Mino Carta relata que houve uma tentativa de suborno para que a Isto É não publicasse a denúncia do Pedro Collor. O Mino respondeu que ele não era o dono da revista, se eles quisessem corromper alguém que falassem com o Azulgaray. Eles ligaram, propuseram o pagamento da propina pra livar a cara do Fernandinho, o Azulgaray, mesmo endividado, se manteve fiel a esse exemplo de jornalista que é o Mino e não aceitou a mutreta da Veja. Um ano depois a Globo já tinha rifado o Collor e a Veja resolveu pagar pro Pedro Collor dar uma entrevista exclusiva.

E a Veja vem dizer que foi quem derrubou o Collor? E que está ao lado do Brasil? Só se for o Brasil dos coronéis, dos ACMs da vida.

Quanto a só reclamar, eu concordo. Temos que fazer algo prático e organizativo. Como a Grafar está posicionada a respeito do caso com o Santiago?
Vc tem conversado com ele?
(Bira Dantas)

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