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quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Geraldo volta a ser Alckmim e pode deixar partido


O pior da política é que a próxima eleição é o contrário do peru, já ganha vida na véspera. Aqui já começou, entre os tucanos, uma peleja que promete cabeças cortadas: Geraldo, que desde ontem voltou a se chamar Alckmin ao reestadualizar o seu batismo marketeiro, mira agora a prefeitura de São Paulo, o próximo pleito possível. Acontece que José Serra jura que o seu candidato é o Kassab (PFL), para quem deixou, de mãos beijadas, o trono paulistano. Donde teremos de novo, ah, saco, feitiço do tempo, a mesma contenda tucana. Já havia quem chutasse, na tarde de ontem, que o candidato derrotado à presidência mudaria de partido. Só assim teria a chance de concorrer a prefeito e até mesmo enfrentar Serra ou Aécio Neves no jogo principal do pós-Lula, em 2010. E chega desse namoro de homens, como dizia Otto Lara sobre o jogo político. A partir do próximo post só vida real na veia, eu prometo!

A gangorra simbólica do poder em SP

O que cai com o fim da Era Alckmin em SP:

Daslu
Auto-ajuda/Gabriel Chalita
Pindamonhangaba
Comida caipira
Santos Futebol Clube
Opus Dei
Saulo Queiroz/ linha dura ineficiente
Acupuntura
Musa: Eliana Tranchesi, sócia da Daslu
Poder ultrajovem: governo Alckmin não firmou um nome nesta área

O que sobe com o efeito Serra:

Shopping Iguatemi volta a ser o símbolo do consumo chique
Cebrap, núcleo de estudos acadêmicos ligados aos tucanos
Restaurantes Massimo e Fasano
Móoca e Alto de Pinheiros (bairros onde nasceu e onde vive em SP)
Palmeiras
Ateísmo
Respeito mínimo aos direitos humanos
Psicanálise
Musa: Milú Vilea, presidente do Museu de Arte Moderna e do Instituto Itaú Cultural
Poder ultrajovem: mesmo derrotado nas urnas, Turco Loco, dono da Cavalera, é o cara
Xico Sá

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