Quem viu o programa do Lula no horário político na TV dessa tarde, foram unânimes em afirmar que estava ótimo, muito Dinâmico e ágil. Quem viu o programa do Geraldo Alckmin fez críticas. "Requentado" Não aguento mais essa conversa de dossiê" "Nossa esse cara não muda o disco" Essas foram as frases mais ouvida em um grupo de amigos em um restaurante classe média em Piracicaba.Ao que tudo indica é essa também a opinião de analistas sobre o assunto. Veja o que eles disseram á folha para assinantes-aqui-.
Crise do dossiê perde fôlego e patrocina a recuperação de Lula, dizem analistas
A crise do dossiê perdeu força e exposição. Para analistas ouvidos pela Folha, esse foi o fator que mais influenciou o resultado da mais recente pesquisa Datafolha, que mostra que Lula ampliou de 7 para 11 pontos a vantagem sobre Geraldo Alckmin (PSDB). "Os que os números mostram, como já estava sinalizado na pesquisa anterior, é uma tendência de recuperação de Lula", afirma Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha. Para Paulino, o que impulsiona essa recuperação é o enfraquecimento da carregada agenda negativa de Lula no final do primeiro turno: O debate do último domingo, "se exerceu alguma influência, foi entre os que têm renda e escolaridade mais altas", diz ele.
O marqueteiro Chico Malfitani também atribui o resultado a uma "mudança do clima da campanha": "O final do primeiro turno foi muito emocional, houve uma overdose de dossiê e um desejo de dar um "puxão de orelha" em Lula, levar para o segundo turno". "Com menos espaço para a crise, principalmente na TV, os números estão sofrendo uma acomodação", diz Malfitani.Marcus Figueiredo, do Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro), concorda com a tese do "castigo" dado a Lula pelo eleitorado, que agora se acomoda. "Era um eleitor que, no primeiro turno, foi para os dois outros candidatos e para Alckmin. Eles queriam forçar o segundo turno", diz Figueiredo.
Helena
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