Na prefeitura de Cidade Ocidental Goiânia(GO), o dinheiro público não é tratado da melhor maneira. O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) sugeriu a intervenção na cidade do Entorno do Distrito Federal porque as prestações de contas — de janeiro até agosto — não eram entregues no prazo. Obras de urbanização para beneficiar 693 famílias da periferia estão paradas porque a prefeitura está com o nome sujo no Cadastro dos Inadimplentes (Cadin) do governo federal. Até cheque sem fundo a empreiteira teria recebido dos administradores locais.
Para coroar um histórico de práticas não recomendáveis, só agora o Executivo enviou o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2007. O texto deveria estar na mão dos vereadores em abril — motivo pelo qual o Ministério Público de Goiás (MPGO) pediu explicações ao prefeito Plínio Rodrigues de Araújo (PSDB). A oposição(?) pediu à Controladoria Geral da União (CGU) uma auditoria no município.
De acordo com o conselheiro do TCM Jossivani Oliveira, só agora a prefeitura entregou as prestações de contas exigidas desde o início do ano. “Era o único dos 243 municípios de Goiás que não havia feito isso. Agora, vamos verificar os balancetes e fazer inspeção in loco”, comentou. Jossivani explicou que, como finalmente o município informou onde gastou os impostos dos moradores, não há mais chances de intervenção. Mas Araújo está sujeito a multas para cada mês em que os balancetes foram entregues fora do prazo — valores que variam entre R$ 4 mil e R$ 96 mil. A oposição bem que podia investigar também a Bolsa OVG, eleitoreira da dona Valéria Perilo e as faculdades do Marconi Pirilo (PSDB), , sendo que em uma delas tem como testa de ferro um casal de político do PFL.
Helena
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