O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro César Asfor Rocha, arquivou, ontem, a ação em que o PSDB e o PFL pediam a abertura de investigações contra o Presidente Lula e o governador reeleito do Mato Grosso, Blairo Maggi.
A oposição entrou com a ação alegando que Maggi só declarou o seu apoio a Lula depois que o presidente se comprometeu com a liberação de R$ 1 bilhão para o Mato Grosso e outros R$ 2 bilhões para o agronegócio - principal atividade econômica do Estado.
Na ação, a oposição disse que o presidente Lula "protagonizou um grotesco e aberrante episódio que envolveu a negociação sobre a liberação de enorme soma de dinheiro do Orçamento da União em troca do apoio do governador do Mato Grosso à sua reeleição".
Já a defesa do presidente Lula informou ao TSE que o anunciado "desembolso já estava previsto no pacote agrícola anunciado pelo governo em maio deste ano". Como prova desta previsão de liberação do dinheiro, os advogados de Lula encaminharam ao tribunal uma cópia de notícia publicada, na época, pela assessoria do Ministro do Planejamento.
Para o ministro-corregedor do TSE, faltaram provas ligando o apoio de Maggi à liberação do dinheiro. Ele criticou o fato de os partidos de oposição terem feito a ação com base em reportagens de jornais. "Os fatos não são suficientes, na hipótese, à abertura da investigação judicial", concluiu César Rocha.
A ação foi proposta pela oposição no início desta semana, parte de uma estratégia do PSDB e do PFL de pressionar as autoridades a acelerar as investigações de supostas irregularidades envolvendo o governo federal. A oposição também pediu ao TSE para reforçar a apuração sobre o dossiê Vedoin. César Rocha recebeu, na quarta-feira, cópia de documentos da Polícia Federal sobre o dossiê.
Helena
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