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sábado, 21 de outubro de 2006

Números comprovam cafajestada midiática


Não!... fala sério leitor. Você ainda aguenta ouvir Geraldo Alckmin perguntar " De onde veio o dinheiro?" Não que eu esteja críticando a atitude de Alckmin. Pelo contrário. Estou achando até muito bom, haja visto que a frase virou motivo de deboche. Mas vamos ver o espaço que os meios de comunicações deram a Geraldo Alckmin, perguntar " De onde veio o dinheiro?"

Observatório Brasileiro de Mídia revela massacre da mídia contra Lula

Nas revistas, o balanço apresenta o seguinte gráfico:

2ª semana do 2º turno
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Revistas ----------Negativo % ----Neutro %----- Positivo %
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Alckmin------------>25---------> 12,5 --------->62,5
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Lula -------------->70 --------->20 ---------->10
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Lula Presidente --50 -------->33,3 --------->16,7
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Por publicação, relevam-se as seguintes conclusão:

Veja

100% de abordagem negativa da candidatura Lula, contra 100% de abordagem positiva da candidatura Alckmin.

Época

100% de abordagem negativa da candidatura Lula, contra 100% de abordagem positiva da candidatura Alckmin.

Istoé

50% de abordagem positiva e 50% negativa para a candidatura Lula, contra 33,7% de abordagem positiva e 66,7% negativa para Alckmin

Carta Capital

100% de abordagem neutra para a candidatura Lula, contra 50% de positiva e 50% de neutra para Alckmin.

Recomenda-se fortemente a leitura na íntegra no site do Observatório Brasileiro de Mídia

O site do Observatório Brasileiro e Mídia (OBM), organização não-governamental que analisa o conteúdo difundido pela imprensa e meios de comunicação, acrescentou em seu site um estudo que mostra, em números, a impressão acumulada todos os dias de que os principais jornais e revistas não estão sendo equânimes no tratamento das notícias desse segundo turno das eleições presidenciais.

A tão esperada imparcialidade é uma quimera, mas a honestidade na escolha dos títulos, fotos, legendas, ilustrações e boxes - que são os componentes mais lidos – é uma obrigação jornalística em coberturas de acontecimentos importantes como a disputa eleitoral para a Presidência da República. O OMB reconhece essa importância nas suas justificativas desse projeto pioneiro.

Por jornal, destacam-se os seguintes pontos:

O Globo e O Estado de S.Paulo apresentaram 100% de abordagens negativas do presidente Lula, percentual que cai para 66,7% na Folha.

No Jornal do Brasil, zero de abordagens positivas, 66,7% neutras e 33,3% negativas. No Correio Braziliense também zero de abordagem positiva, com as abordagens neutras e negativas com 50% cada.

O candidato Lula, no segundo turno, diz o OBM, “continuou a ter maior percentual de reportagens negativas (45,1%) do que positivas (25%). A principal mudança na cobertura das candidaturas”, continua, “foi o fato de a candidatura de Geraldo Alckmin ter tido um percentual de reportagens negativas; 42,4%, superior ao de positivas; 27,1%.” Nas 15 semanas anteriores da pesquisa, sublinha “essa situação só tinha ocorrido duas vezes, entre os dias 19 e 25 de agosto e 26 de agosto e 1º de setembro”.

Ao final do item jornais, o OBM conclui:

O desequilíbrio na cobertura das candidaturas à presidência da República vem sendo apontado pela pesquisa desenvolvida pelo Observatório Brasileiro de Mídia. Na última semana jornalistas conceituados como Paulo Henrique Amorim e Luis Nassif, comentaram em seus blogs sobre o posicionamento da mídia. Luis Nassif caracteriza a reportagem da Carta Capital de “uma aula de jornalismo sobre o antijornalismo que parece ter tomado definitivamente conta da mídia”. Paulo Henrique Amorim afirmou que “Um golpe de Estado levou a eleição para o segundo turno”.


Helena

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