Afirmou João Felício, da coordenação nacional da Campanha Lula Presidente, no encontro que reuniu lideranças partidárias, da CUT, CGTB, UNE, MST e movimentos sociais para definir ações neste 2º turno
“A decisão é colocar o povo na rua, mobilizando nossa aguerrida militância para ampliar a vitória neste segundo turno, defender o Brasil e derrotar o retrocesso tucano”, declarou João Felício, da coordenação da Campanha Lula Presidente, na reunão com dezenas de lideranças partidárias e dos movimentos sociais de todo o país, nesta quarta-feira, em São Paulo.
Na avaliação de Felício, que é ex-presidente e atual secretário de Relações Internacionais da CUT, “o importante é que, com o segundo turno, teremos um embate claro entre dois projetos: o do avanço e o do atraso, o da soberania e o da submissão, o de milhões de carteiras assinadas e o do desemprego recorde, o do aumento crescente do poder aquisitivo e o do arrocho salarial, o de direitos e o de precarização das relações do trabalho. PSDB e PFL fogem das comparações sobre as realizações porque sabem que perdem todas e de goleada”. Além disso, frisou, este será um momento “em que teremos a oportunidade de dizer toda a verdade sobre o candidato tucano, sobre as privatizações, os pedágios e as 69 CPIs engavetadas”.
O presidente da CGTB, Antonio Neto, defendeu que “é hora de ocupar as ruas para valer, pois todos sabemos do significado da vitória de Lula, de um governo que mudou a geografia política e comercial da América Latina em defesa da soberania e do desenvolvimento das nossas nações e povos”. Para o vice-presidente da CGTB, Ubiraci Dantas de Oliveira (Bira), “é hora de colocar o visual na rua, vestir a camisa, e criar o clima nas fábricas, ruas e escolas, para derrotar os entreguistas e garantir a reeleição”.
Para o presidente da CUT, Artur Henrique, a questão central agora “é tomar as ruas e esclarecer o desastre que representaria a volta do PSDB. Alckmin é a submissão à Alca, o fim dos direitos sociais, das férias, do 13º salário e da aposentadoria. Ou não foi isso que FHC tentou com a chamada flexibilização do artigo 618 da CLT?”.
De acordo com o dirigente nacional do MST, João Paulo Rodrigues, “é hora de ir para cima da direita, mobilizando a militância para a defesa do projeto”. “Vamos vencer para discutir os rumos que queremos para o nosso país”, sublinhou, informando que nos próximos dias o movimento formalizará o seu apoio à reeleição.
A reunião contou com a participação de dirigentes do PT, PCdoB, PMDB e MR8, e de lideranças dos aposentados, da UBES, Conam, CMB, CNAB, Contag e Fetraf de vários estados.
Renata F.
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