Enquanto a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve aprofundar o enfoque regional nos programas do horário eleitoral, que recomeçam na quarta-feira, o candidato Geraldo Alckmin pretende insistir na cobrança sobre da origem dinheiro apreendidos Mas nem o marqueteiro , João Santana, nem o do PSDB, Luiz González, pretendem fazer mudanças radicais na linha que adotaram no primeiro turno.Mesmo por que só o bocó do Alckmin lembra do assunto. A mídia está se ocupando com outros assuntos.O discurso do corrupto Alckmin sobre a questão será ajustado às explicações que o governo der.
Pelo lado de Lula, a idéia é reeditar uma estratégia utilizada com sucesso entre o fim do ano passado e o início de 2006. Até a proibição da veiculação da propaganda institucionalpelo TSE dos tucanos, o governo fez campanhas regionais massivas, ressaltando as obras de Lula nos Estados. O mesmo recurso deve ser empregado agora, com os programas mostrando, detalhadamente, as ações do governo federal em cada Estado.
O formato do programa está sendo guardado a sete chaves, mas a intenção é deixar claro para o eleitor as diferenças entre o governo Lula e os oito anos de administração de Fernando Henrique Cardoso. "Nos dez minutos de programas teremos condições de aprofundar os avanços que o governo Lula trouxe para o país", diz um integrante do conselho político da campanha do presidente da República.
Nos discursos da semana passada, Lula já vinha dando sinais dessa estratégia, ao lembrar, por exemplo, que em São Paulo foram aplicados R$ 2 bilhões em programas assistenciais como o Bolsa Família. Na quinta-feira, durante encontro no Alvorada com o candidato do PMDB ao governo do Rio, Sérgio Cabral Filho, o presidente afirmou que "99% dos programas sociais dos Estados são patrocinados pelo governo federal, mas ninguém fala isso".
Na campanha de Alckmin, há convicção de que não se deve mudar tudo no programa eleitoral. A explicação é simples: 40 milhões de eleitores votaram em Geraldo Alckmin por conta do que viram e de como viram o candidato. Não muda a estratégia geral, portanto. A história do candidato, o que ele fez, quais foram as posições públicas que assumiu devem continuar no script, apesar das críticas de aliados como o prefeito do Rio, César Maia. A campanha tucana acredita que com isso, além de apresentar o candidato, dá credibilidade às suas falas no programa. Seria uma espécie de alicerce, de pista de decolagem, a alavancar as falas de Alckmin.No horário eleitoral a campanha de Alckmin vai insistir na pergunta - "de onde veio o dinheiro?" Criativo os tucanos não? Será que eles não poderiam falar melhor sobre o dinheiro que saiu dos cofres públicos para pagar publicidade? Ou então da lista de Furnas?
Helena
Pelo lado de Lula, a idéia é reeditar uma estratégia utilizada com sucesso entre o fim do ano passado e o início de 2006. Até a proibição da veiculação da propaganda institucionalpelo TSE dos tucanos, o governo fez campanhas regionais massivas, ressaltando as obras de Lula nos Estados. O mesmo recurso deve ser empregado agora, com os programas mostrando, detalhadamente, as ações do governo federal em cada Estado.
O formato do programa está sendo guardado a sete chaves, mas a intenção é deixar claro para o eleitor as diferenças entre o governo Lula e os oito anos de administração de Fernando Henrique Cardoso. "Nos dez minutos de programas teremos condições de aprofundar os avanços que o governo Lula trouxe para o país", diz um integrante do conselho político da campanha do presidente da República.
Nos discursos da semana passada, Lula já vinha dando sinais dessa estratégia, ao lembrar, por exemplo, que em São Paulo foram aplicados R$ 2 bilhões em programas assistenciais como o Bolsa Família. Na quinta-feira, durante encontro no Alvorada com o candidato do PMDB ao governo do Rio, Sérgio Cabral Filho, o presidente afirmou que "99% dos programas sociais dos Estados são patrocinados pelo governo federal, mas ninguém fala isso".
Na campanha de Alckmin, há convicção de que não se deve mudar tudo no programa eleitoral. A explicação é simples: 40 milhões de eleitores votaram em Geraldo Alckmin por conta do que viram e de como viram o candidato. Não muda a estratégia geral, portanto. A história do candidato, o que ele fez, quais foram as posições públicas que assumiu devem continuar no script, apesar das críticas de aliados como o prefeito do Rio, César Maia. A campanha tucana acredita que com isso, além de apresentar o candidato, dá credibilidade às suas falas no programa. Seria uma espécie de alicerce, de pista de decolagem, a alavancar as falas de Alckmin.No horário eleitoral a campanha de Alckmin vai insistir na pergunta - "de onde veio o dinheiro?" Criativo os tucanos não? Será que eles não poderiam falar melhor sobre o dinheiro que saiu dos cofres públicos para pagar publicidade? Ou então da lista de Furnas?
Helena
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