Na véspera do penúltimo debate televisivo da eleição deste ano, a campanha do Geraldo Alckmin informou reservadamente, que está preparada para abordar o tema que envolve o filho do Presidente Lula.O jornalista Luiz Gonzalez, responsável pela comunicação da campanha, planeja utilizar o debate para questões "programáticas", mas mantendo a alta temperatura no caso reportagem da revista "Veja" liga Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, ao lobista Alexandre Paes dos Santos, conhecido como APS, investigado pela Polícia Federal. Parte da coligação PSDB-PFL e também Geraldo Alckmin defende a inclusão desse assunto no debate.
Nesse caso, também seria abordado o negócio da empresa do filho do presidente, a Gamecorp, com a Telemar. A Gamecorp nega que a empresa tenha atuado para "influenciar decisões de governo". O lobista APS diz que não conhecer Lulinha. Ontem, em entrevista ao programa "Roda Viva", ao ser indagado sobre o fato de sua filha, Sofia, ter trabalhado na loja Daslu, investigada pela PF, o tucano disse que não se incomodava ao abordar temas relativos à família. Do lado a assessória de Lula diz que, se Alckmin insistir em mencionar os negócios de Lulinha, a questão será tratada como "caso requentado". Em um contra-ataque, ele poderia cobrar do tucano explicações sobre a doação de vestidos à Lu Alckmin. Os temas relativos à família ficaram fora dos debates do segundo turno até agora. No entanto com Geraldo Alckmin caindo na pesquisa a ordem do PSDB e PFL é que o assunto venha com força. Lula foi aconselhado por aliados a ser mais comedido nas ironias no debate A análise da coordenação de campanha é que Lula abusou do sarcasmo em alguns momentos no SBT, na quinta, o que pode transmitir a idéia de arrogância. De resto Geraldo Alckmin foi orientado apenas a não puxar os cabelos de Lula. O resto vale tudo.
1 Comentários:
Em 2005, O Luis Nassif publicou um artigo esclarecedor sobre a empresa do filho do Lula,que derrubava por terra a boataria à época.
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