Emprego formal cresce pelo 9º- mês consecutivo

Criação de 176,7 mil postos formais em setembro supera em 37% o número de vagas de agosto. Pelo nono mês consecutivo, cresceu o número de empregos com carteira assinada no País, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em setembro, foram criados 176.735 postos formais de trabalho. O número é 37,1% maior do que o registrado em agosto (128.915), mas está 6,7% abaixo do verificado em setembro do ano passado (189.458). Nos nove primeiros meses do ano, já são 1.383.805 novos empregos com carteira assinada.

Já o comércio e o setor de serviços contratarão funcionários temporários. A meta do governo é alcançar a mesma quantidade de empregos com carteira assinada gerados no ano passado – 1,253 milhão. Nos 12 meses encerrados em setembro, os postos formais de trabalho criados pela economia totalizaram 1.229.092. Desde o início do governo Lula, foram abertas 4.806.495 vagas celetistas. A média é de cerca de 106 mil por mês, ante 8 mil na gestão de Fernando Henrique Cardoso.

Durante a campanha eleitoral de 2002, Lula falou que o País precisava criar 10 milhões de empregos. Entre janeiro e setembro de 2006, todos os setores da economia abriram vagas com carteira assinada. Desde o início da série histórica do Caged, em 1992, o resultado no segmento de serviços (496.167) é menor apenas do que o verificado no mesmo período do ano passado (517.304). Em relação à indústria de transformação (346.644), o desempenho só é inferior ao de 2004 (555.656).

Na construção civil (131.409) e na indústria extrativa mineral (11.368), houve o melhor resultado para o período desde o início do Caged. No comércio e na agricultura, o crescimento entre janeiro e setembro foi de 176.360 e 184.373, respectivamente. Já a indústria alimentícia responde pelo melhor resultado: criação de 52.041 empregos com carteira assinada em setembro. Apenas as empresas de Tocantins (-381) e Minas Gerais (-9.896) reduziram as vagas. Os melhores resultados foram em São Paulo (abertura de 50.372 vagas), Alagoas (27.689), Pernambuco (27.469) e Rio de Janeiro (14.531).


Helena