A Argentina já comemorava a reeleição do Presidente Lula,mas respirou ainda mais aliviada quando escutou as palavras do Lula em sua primeira entrevista depois de reeleito. Lula citou a relação de "confiança" com a Argentina, disse que o presidente argentino, Néstor Kirchner, é um aliado estratégico, e ressaltou que está comprometido com a integração entre os países do Mercosul.Era exatamente o que o país vizinho esperava ouvir. Nos principais jornais argentinos, títulos chamavam a atenção para o "grande triunfo" do petista e mostravam um Lula sorridente em belas fotos coloridas.
"La Nación", "Clarín" e "Página/12", os três principais jornais diários do país, destacam a "alegria" argentina diante da vitória de Lula. A explicação é simples: o discurso tucano que, do lado brasileiro, agradava à Fiesp, era considerado como um pesadelo pela UIA (União Industrial Argentina), que, no cenário argentino, tem importância política equivalente à da entidade paulista.Para os industriais argentinos, uma vitória de Geraldo Alckmin seria um "risco para a economia" de seu país. Já Lula era visto como "um homem comprometido com a industrialização da Argentina". Segundo o empresariado, a defesa do Lula se deve ao fato de que Lula, para manter o Mercosul unido, assumiu o custo de apoiar salvaguardas que possibilitaram a adaptação competitiva no comércio dos dois países.
Helena
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