O secretário de Estado dos Transportes, Dario Rais Lopes, quer privatizar e implantar pedágios no Rodoanel para financiar ao menos a face sul da obra, estimada em R$ 2,58 bilhões, que será iniciada no próximo dia 15. Com as desapropriações e projetos executivos, o valor chegará a cerca de R$ 3,5 bilhões. Para ele, a cobrança seria uma forma de evitar paralisações nas obras e a dependência de decisões políticas.
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente concedeu ontem o licenciamento ambiental para a face sul. A licença era o documento que faltava para a obra começar. O governador Cláudio Lembo (PFL) irá pessoalmente iniciar a obra. A previsão é que a face sul seja concluída em quatro anos.
Os primeiros canteiros de obras já foram instalados nas proximidades das rodovias Imigrantes e Anchieta, além das pontes sobre as represas Guarapiranga e Billings, considerados mais complexos e demorados do trecho sul.
A idéia do secretário é que haja ao menos duas praças de pedágio, uma no trecho oeste e outra no trecho sul. Ele pretende levar a proposta a Lembo, que deve tratar do assunto também com o governador eleito.
Alckmin, ao ser questionado sobre a possibilidade do pedágio, a negou com veemência. "Eu vou dizer que não vai ter [pedágio no Rodoanel] não é para ser agradável, não. É porque eu sou coerente. Onde a concessionária faz a obra, não tem dinheiro do Orçamento, é o pedágio que paga. Essa é a lógica da concessão. Não vai ter pedágio [no Rodoanel] porque a obra está sendo feita com recursos do Estado e do governo federal", disse durante sabatina na Folha.Ontem Serra deu entrevista para a a EPTV filiada da Rede Globo em Campinas e mentiu ao falar do pedágio, disse que não teria mais em seu governo.
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Helena
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