Enquanto toda a oposição incendeia-se contra Lula, seus dois potenciais líderes em 2007, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), e o candidato ao governo de São Paulo, José Serra, mantêm-se em outra freqüência. Guardaram um eloqüente silêncio no lançamento do programa de governo de seu candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), onde falou quem quis.
Nas poucas declarações à imprensa, têm preservado a sobriedade em sua avaliação do novo escândalo. Em nenhum momento, qualquer um dois dois citou Lula como responsável. Ontem Aécio Neves foi além. Chegou a considerar o presidente vítima de seu partido. Nenhum petista faria melhor.
Sem indicações cabais de que haja segundo turno, nenhum deles quer se arriscar a queimar pontes com o presidente, mas têm que fazê-lo com a parcimônia necessária para manter intacta sua ascendência sobre a oposição.
A desestabilização de Lula não lhes interessa. O único desfecho que pode lhes beneficiar é o que combina reeleição com um PT fraco. Isso obrigaria Lula a fortalecer suas pontes com o comando dos dois principais Estados em mãos da oposição, com vistas à governabilidade e a 2010.
Helena
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