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quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Olha o exemplo :Filho de governador do PSDB, diz que vai denunciar o pai


O ex-governador e novamente candidato ao governo do Tocantins, Siqueira Campos (PSDB), pode ser denunciado no Ministério Público Federal (MPF) pelo próprio filho.

Uma briga de família promete agitar a disputa eleitoral em Tocantins. O empresário José Wilson Siqueira Campos promete entregar ao Ministério Público Federal três pastas de documentos que comprovariam fraudes e crimes cometidos pelo pai, o ex-governador Siqueira Campos do PSDB, favorito nestas eleições para governador de Tocantins, ao longo dos últimos 32 anos. Com a autoridade de quem esteve durante três décadas na linha de frente dos negócios que resultaram num império econômico calculado em mais de R$ 50 milhões, o primeiro passo do primogênito dissidente dos Siqueira é mostrar que a declaração de bens apresentada pelo pai ao Tribunal Regional Eleitoral (TER), com patrimônio de apenas R$ 431 mil, é uma peça de ficção.

Com a farta documentação que inclui cópias de certidões de imóveis, cheques, promissórias e até um manuscrito do pai com a contabilidade milionária de uma das campanhas, Siqueira Júnior garante ter como provar que desde a criação do estado do Tocantins e o primeiro governo do pai, este teria construído uma organização criminosa para se apropriar de terras públicas e comprar um complexo de comunicação com 20 rádios, jornais e TVs espalhado em Palmas e interior do Tocantins. As empresas, imóveis, táxi aéreo e fazendas teriam sido colocadas em nome de laranjas, o principal, segundo ele, Geraldo Mota, administrador da Palmas Participações, um conglomerado que abrange todas as propriedades e empresas.

Para comprovar a ligação do ex-governador com as empresas, ele vai sugerir que o Ministério Público comece investigando os primeiros donos das rádios, jornais e TVs, colocados em nome de filhos de motoristas e cozinheiros que não teriam dinheiro nem para comprar um carro. Com seu desligamento da família, segundo ele por não concordar que o pai continuasse "assaltando" o estado, a irmã, Stela Siqueira Campos teria assumido a frente de tudo, inclusive a administração de contas.

Helena

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