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quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Mais 400 intelectuais apoiando Lula


Ontem, na reunião de coordenação política do governo, o presidente Lula puxou a conversa sobre o debate da TV Globo. Para alegria de uma parte da platéia, enfileirou argumentos sobre as vantagens de comparecer. Disse que ninguém defenderia o governo melhor que ele e que os espectadores simpatizariam com ele se todos os adversários se juntassem para atacá-lo. Nos últimos dias, a campanha perguntou a eleitores de Lula em pesquisas qualitativas se o presidente deve ir ao debate. A maioria aprova a ida. Mas outra pergunta testou quantos eleitores pretendem assistir o debate e boa parte respondeu que vai dormir antes do programa. A tendência é mais forte entre os eleitores mais pobres, principal base de Lula.

Na reta final da campanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganhou, ontem, o apoio de um grupo com mais de 400 intelectuais, artistas, líderes religiosos e de movimentos sociais que defendem a sua reeleição ainda em primeiro turno. Foram dois manifestos. O primeiro, intitulado “Com Lula, nossa responsabilidade social”, é assinado por personalidades como Cândido Mendes, Maria da Conceição Tavares, Emir Sader, Leonardo Boff e Dom Waldyr Calheiros.

O segundo manifesto foi organizado pelo cantor e compositor pernambucano Alceu Valença. Os dois documentos defendem a reeleição de Lula já no primeiro turno com o argumento de que a vitória já no domingo deixará o presidente com maior força política, o deixando “livre de pressões poderosas em contrário, capaz então de realizar e ampliar transformações que a sociedade exige”.

Os artistas e intelectuais foram impedidos, pela lei eleitoral, de participar dos programas no rádio e na TV apoiando candidatos. Também estão proibidos de organizar showmícios, como aconteceu na campanha de 2002. Desde a primeira vez que se candidatou, em 1989, Lula sempre teve a simpatia dos artistas e intelectuais de esquerda. “Emprestamos nosso apoio para acelerar e ampliar políticas sociais, políticas educacionais e de segurança nacional, geração de emprego, reforma agrária, redução das desigualdades, com mudança na política econômica”, escrevem os intelectuais.

Trecho do manifesto de intelectuais em apoio a lula

“O positivo é que todos os escândalos, velhos e novos, vêm sendo denunciados e divulgados, com destaque para o trabalho da Controladoria Geral, da Polícia Federal e do Ministério Público”. Em tom mais informal e tratando o presidente com carinho, a carta capitaneada por Alceu Valança e pelo grupo Tropicana foi divulgada ontem pelo comitê do Lula “Nós, da família Tropicana, estamos de braços dados com a sua vontade de transformar esta nação num país melhor, com mais igualdade de oportunidades, mais humanidade, mais brasilidade”, diz a carta. Emprestamos nosso apoio para acelerar e ampliar políticas sociais, políticas educacionais e de segurança nacional


Helena

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