Embora as duas pesquisas continuem apontando uma vitória de Lula no primeiro turno, o Ibope sugere que estamos às portas de uma virada, que levaria a decisão para o segundo turno.
O Datafolha, ao contrário, dá a entender que a crise do dossiê não afetou seriamente o cacife eleitoral do presidente e que as chances de segundo turno não aumentaram significativamente.
A principal diferença é que, para o Datafolha, Alckmin cresceu basicamente tomando votos de Heloísa Helena. Ou seja, não fez Lula descer do partamar em que estava. Já para o Ibope, Alckmin cresceu prinicpalmente tomando votos de Lula, o que até agora ainda não tinha acontecido - e segundo o Dafolha, não está acontecendo.
Fica a dúvida. É evidente que um dos dois institutos está errado. O Datafolha foi fechado ontem à noite. O Ibope hoje, no começo da tarde. É pouco tempo para explicar essa diferença toda.
Está claro que essa reta final vai ser emocionante. Para o PSDB e o PFL, a pesquisa do Ibope é uma injeção de glicose na veia. Vai dar ânimo à campanha de Alckmin, que já estava batendo em Lula e vai bater muito mais. Do lado do presidente, pelos discursos de ontem e de hoje, o clima é "de pode vir quente que eu já estou fervendo".
Tudo somado, podemos ir nos preparando para uma semana de pura adrelina e muita tensão.
Franklin Martins
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