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quarta-feira, 27 de setembro de 2006

Em caso de empate, Marco Aurélio de Mello da vitória á Alckmin


Fernando Rodrigues em matéria para a folha de hoje disse que um risco ronda a eleição presidencial. Se a diferença entre Lula e os demais candidatos for menor do que 0,5 ponto percentual no domingo, há chance real de a disputa parar no tapetão. O Brasil repetirá o cenário mexicano recente, com a proclamação final do vitorioso demorando alguns meses. Paulo Henrique Amorim foi bem mais direto há um mês atrás e escreveu" "Se a eleição “empatar” no primeiro ou no segundo turno, o Tribunal Superior Eleitoral derrotará o Presidente Lula." O cheiro do golpe está no ar.Coincidência ou não, há um mês atrás Paulo Henrique Amorim, escreveu o texto (a baixo) para seu site - Conversa Afiada(aqui) Sabemos nós que Paulo Henrique Amorim tem razão naquilo que diz. Leia o texto do Jornalista Paulo Henrique Amorim

Por Paulo Henrique Amorim

"Se a eleição “empatar” no primeiro ou no segundo turno, o Tribunal Superior Eleitoral derrotará o Presidente Lula.O que significa uma eleição “empatar” ? É uma eleição em que a diferença entre o primeiro e o segundo turno (e/ou do segundo para o terceiro, no caso do primeiro turno) é inferior a um ponto percentual. E quando surgem dúvidas sobre a qualidade dos votos . Foi o que aconteceu na Florida, em 2000, na primeira eleição do Presidente Bush. Foi o que aconteceu na recente eleição para presidente do México.Por que o TSE dará a vitória a Alckmin ? Porque a urna eletrônica no Brasil é inconfiável. Qualquer vitória por uma diferença inferior a um ponto percentual pode ir para o tapetão.
Por que a eleição com a urna eletrônica brasileira é inconfiável ? Porque ela não pode ser conferida. Por que não pode haver conferência dos votos ? Porque não há comprovante físico do voto do eleitor. Sem o comprovante físico, como recontar uma eleição ? Como apurar se o resultado que aparece no computador confere com o desejo do eleitor ?

A ONU se recusou a levar o voto eletrônico, como o do Brasil, para qualquer país que tenha começado a realizar eleição.A comissão bipartidária dos Estados Unidos, formada depois do escândalo da eleição de 2000, sob a liderança de Jimmy Carter e James Baker, recusou essa urna eletrônica sem comprovante físico (sem “the paper track”).A edição de domingo (24 de setembro) do New York Times na web mostra que, nos Estados Unidos, muitas pessoas estão apavoradas com a perspectiva de a urna eletrônica ser adotada nas próximas eleições de novembro. (...) Aqui no Brasil, todas as tentativas de convencer o Tribunal Superior Eleitoral de que a urna eletrônica brasileira é um convite à fraude (o voto depende do que o programador do software quiser) resultaram inúteis. (...) Um cenário possível é o seguinte: A diferença é pequena. Um partido diz que houve fraude. Dá-se a confusão. A mídia, especialmente a impressa, apóia Alckmin. A decisão vai, em última instância, para o Tribunal Superior Eleitoral. E o presidente do TSE, Marco Aurélio de Mello, já demonstrou que prefere Alckmin a Lula. Como me disse hoje, na manhã chuvosa de São Paulo, na mesa ao lado da padaria do Oliveira, um entusiasmado leitor da Veja: “O Marco Aurélio é a nossa última trincheira”.

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