A coisa anda tão feia lá para o lado dos tucanos que até tucaninho engajado com a campanha de Alckmin anda me contando sobre o clima de velório que bateu por lá. FHC hoje exala um certo arrependimento por não ter operado ativamente em favor na candidatura de José Serra a presidente. A bem da verdade, o ex-presidente, como outros cardeais tucanos, no início do ano achavam que tanto Serra quanto Alckmin bateriam Lula na eleição de outubro. Também caíram na conversa de Alckmin segundo a qual, após se tornar conhecido nacionalmente, a decolagem era uma questão de tempo e do horário de TV.
A bem da verdade, deve ser dito que pelo menos um tucano, à época, apontou para o fato que Alckmin, apesar de ser amplamente conhecido em São Paulo, nunca abriu mais de dez pontos de vantagem sobre Lula no Estado. Nada indicava, portanto, que retiraria a imensa vantagem do Lula no Nordeste, quando se tornasse conhecido na região. O mais provável era que Lula reduzisse a diferença em São Paulo.
São Paulo é a referência futura de PSDB e PFL. Muito embora o governador Cláudio Lembo tenha afirmado que carta é "coisa de velho", numa irônica referência à correspondência de FHC. O ponto de fusão, pelo PFL, é o prefeito Gilberto Kassab, e José Serra, favorito, como Lula, para ganhar a eleição no primeiro turno. O projeto pefelista é com Serra, que daqui a dois anos deve apoiar Kassab na reeleição para a prefeitura. Para 2010, o PFL sabe o quanto é difícil construir um candidato em quatro anos. Quanto a Serra, mais uma vez vai deixar seus eleitores a ver navios. Não vai terminar seu mandato. Será mais uma vez candidato a presidência.
Helena
A bem da verdade, deve ser dito que pelo menos um tucano, à época, apontou para o fato que Alckmin, apesar de ser amplamente conhecido em São Paulo, nunca abriu mais de dez pontos de vantagem sobre Lula no Estado. Nada indicava, portanto, que retiraria a imensa vantagem do Lula no Nordeste, quando se tornasse conhecido na região. O mais provável era que Lula reduzisse a diferença em São Paulo.
São Paulo é a referência futura de PSDB e PFL. Muito embora o governador Cláudio Lembo tenha afirmado que carta é "coisa de velho", numa irônica referência à correspondência de FHC. O ponto de fusão, pelo PFL, é o prefeito Gilberto Kassab, e José Serra, favorito, como Lula, para ganhar a eleição no primeiro turno. O projeto pefelista é com Serra, que daqui a dois anos deve apoiar Kassab na reeleição para a prefeitura. Para 2010, o PFL sabe o quanto é difícil construir um candidato em quatro anos. Quanto a Serra, mais uma vez vai deixar seus eleitores a ver navios. Não vai terminar seu mandato. Será mais uma vez candidato a presidência.
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