O Presidente Lula terá mais tempo para se defender na investigação aberta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para apurar se houve abuso de poder econômico e político no compra do dossiê.Lula, está sendo acusado de se beneficiar da suposta tentativa de compra do documento, só deve apresentar sua defesa depois das eleições.
Inicialmente o TSE deu prazo de cinco dias, a contar da notificação de Lula, que ocorreu ontem, para que o presidente enviasse suas justificativas. Ontem o tribunal retificou as informações e anunciou que, por haver mais de um investigado no processo, o prazo é de dez dias após a notificação de todos os citados.
A ação foi protocolada pela coligação PSDB-PFL com o objetivo de investigar se a campanha de Lula foi beneficiada com o episódio. Advogados de Lula vão argumentar que o candidato Lula não obteve vantagem eleitoral com o caso e que o dinheiro apreendido pela Polícia Federal não tem relação com a campanha à reeleição.
- Para começar, o dinheiro sequer foi usado para a compra do dossiê, porque o esquema foi desbaratado antes. Além disso, mesmo se fosse, não há qualquer vínculo com a campanha de Lula. O dinheiro não veio da campanha e o candidato não foi beneficiado com tudo isso, pelo contrário - disse o advogado do PT, Márcio Silva.
Do lado do tucano o advogado José Eduardo Alckmin, que representa a coligação PSDB-PFL, afirma que a suspeita é de que o dinheiro encontrado com os dois petistas presos tenha como origem doações eleitorais não contabilizadas. Ele alega que a campanha de Lula pode ter sido beneficiada de caixa dois, já que os responsáveis pelas negociações do dossiê trabalhavam para o comitê do candidato petista.
Se o TSE considerar que Lula teve participação no escândalo, pode cassar seu registro, mesmo depois de uma eventual vitória nas urnas. O advogado de Lula, José Antonio Toffoli, considera essa hipótese remota.
- Não estou nem um pouco preocupado com essa ação porque está mais do que claro que Lula não tem relação com a compra do dossiê - afirmou.
A PF informou que enviou ontem ao TSE uma cópia do inquérito que investiga a compra do dossiê. Entre os documentos, estão todos os papéis apreendidos com o empresário Luiz Antônio Vedoin, apontado como chefe da máfia dos sanguessugas. O TSE recebeu o inquérito e decretou segredo de Justiça sobre a parte que será analisada pelos juízes eleitorais. Decretou segredo de justiça para não prejudicar a campanha do PSDB. Até agora, apenas notícias desfavoráveis ao governo eram apresentadas a imprensa. Bastou achar rastro tucano, virou segredo de justiça. Marco Aurélio de Mello está se empenhando como nunca visto.Se Alckmin não ganhar agora, com essa grandeeeee ajuda. Não ganha nunca mais.
Helena
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração