Superávit comercial brasileiro em julho tem melhor resultado desde 2000. Vendas ao exterior somaram US$ 13,622 bilhões
o superávit comercial atingiu recorde histórico neste ano, chegando a US$ 25,17 bilhões no acumulado de janeiro a julho, acima dos US$ 24,65 bilhões registrados no mesmo período de 2005. O resultado foi atribuído à alta dos preços de produtos exportados pelo país.
A greve dos funcionários da Receita Federal encerrada em junho, que durou quase dois meses, fez a balança comercial atingir patamares sem precedentes em julho. O Brasil registrou no mês passado exportações de US$ 13,6 bilhões, 23% a mais que em julho de 2005. O país nunca exportou tanto em um único mês. A média diária dos embarques foi de US$ 648,7 milhões, bem acima do padrão do comércio brasileiro.
Segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Armando Meziat, julho não deve ser parâmetro para avaliar o desempenho do ano. Por isso, o governo não vai rever a meta de exportações de US$ 132 bilhões em 2006.
"Houve muito represamento nas operações de comércio por causa da greve. O resultado de julho não pode ser avaliado isoladamente. É preciso considerar a média das exportações de maio, junho e julho, que é de US$ 552 milhões, e está dentro do patamar projetado pelo governo", disse.
É difícil o dólar subir mais, diz Mantega
O setor produtivo terá de se adaptar à nova realidade de mercado, na qual o real é uma moeda forte, porque, diante da solidez dos fundamentos econômicos, o governo está "atenuando uma valorização inevitável". A afirmação é do ministro da Fazenda, Guido Mantega. "É muito difícil o Brasil voltar a ter um câmbio de R$ 2,90; temos de nos acostumar com um patamar menor", disse o ministro. Segundo ele, o governo faz o que pode para impedir que o real seja ainda mais valorizado. Como exemplo, citou a compra de dólares para compor as reservas do país e os leilões de compra de moeda pelo BC. "Se não fosse assim, o câmbio estaria abaixo de R$ 2."
Mantega, contudo, reconheceu que parte da valorização resulta das altas taxas de juros praticadas no país e expressou desejo de que elas fossem menores. "Mas não farei nenhuma loucura", avisou, referindo-se à mudanças no sistema cambial.
O titular da Fazenda também afirmou que o país vai cumprir a meta de superávit primário de 4,25% do PIB neste ano.
o superávit comercial atingiu recorde histórico neste ano, chegando a US$ 25,17 bilhões no acumulado de janeiro a julho, acima dos US$ 24,65 bilhões registrados no mesmo período de 2005. O resultado foi atribuído à alta dos preços de produtos exportados pelo país.
A greve dos funcionários da Receita Federal encerrada em junho, que durou quase dois meses, fez a balança comercial atingir patamares sem precedentes em julho. O Brasil registrou no mês passado exportações de US$ 13,6 bilhões, 23% a mais que em julho de 2005. O país nunca exportou tanto em um único mês. A média diária dos embarques foi de US$ 648,7 milhões, bem acima do padrão do comércio brasileiro.
Segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Armando Meziat, julho não deve ser parâmetro para avaliar o desempenho do ano. Por isso, o governo não vai rever a meta de exportações de US$ 132 bilhões em 2006.
"Houve muito represamento nas operações de comércio por causa da greve. O resultado de julho não pode ser avaliado isoladamente. É preciso considerar a média das exportações de maio, junho e julho, que é de US$ 552 milhões, e está dentro do patamar projetado pelo governo", disse.
É difícil o dólar subir mais, diz Mantega
O setor produtivo terá de se adaptar à nova realidade de mercado, na qual o real é uma moeda forte, porque, diante da solidez dos fundamentos econômicos, o governo está "atenuando uma valorização inevitável". A afirmação é do ministro da Fazenda, Guido Mantega. "É muito difícil o Brasil voltar a ter um câmbio de R$ 2,90; temos de nos acostumar com um patamar menor", disse o ministro. Segundo ele, o governo faz o que pode para impedir que o real seja ainda mais valorizado. Como exemplo, citou a compra de dólares para compor as reservas do país e os leilões de compra de moeda pelo BC. "Se não fosse assim, o câmbio estaria abaixo de R$ 2."
Mantega, contudo, reconheceu que parte da valorização resulta das altas taxas de juros praticadas no país e expressou desejo de que elas fossem menores. "Mas não farei nenhuma loucura", avisou, referindo-se à mudanças no sistema cambial.
O titular da Fazenda também afirmou que o país vai cumprir a meta de superávit primário de 4,25% do PIB neste ano.
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