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segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Semana difícil para Alckmin


Termina esta semana o prazo que os aliados do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, estabeleceram para que o tucano comprove ter chances de levar a eleição para o segundo turno. O termômetro, é claro, são as pesquisas que serão despejadas sobre Alckmin quase diariamente. O horário político era o último trunfo do candidato do PSDB, que agora ou apresenta um sinal significativo de que ainda está vivo ou enfrentará processo de abandono muito pior do que José Serra enfrentou em 2002.

Hoje, em Brasília, o conselho político da campanha tucana poderá medir os estragos que a estabilização de Alckmin na casa dos 20% das intenções de voto está provocando nos apoios e na busca de doadores para a campanha. E, contando com a ajuda das pesquisas, o comando da campanha traçará uma estratégia para anular os prejuízos.

Os dois problemas, por sinal, são grande motivo de preocupação no ninho tucano. Sem dinheiro e sem bons palanques, não há programa eleitoral que resolva.

Para começar

Amanhã, sai mais uma rodada da pesquisa CNT/Sensus. Foram ouvidos 2 mil eleitores em 195 municípios, entre terça e sexta-feira da semana passada. Bomba! péssimas notícias para Geraldo Alckmin.


Com a palavra

O Instituto Sensus perguntou aos entrevistados qual dos candidatos a presidente tem a melhor propaganda eleitoral no rádio e na televisão. Os eleitores também tiveram de dizer se acham que a eleição termina no primeiro turno ou se haverá segundo turno. Pesquisa especial a pedido do tucano, naturalmente.



A dois

No comando da campanha tucana, o crescimento de 1% e 2% de Alckmin não é visto como fator suficiente para garantir o segundo turno. Também é considerado fundamental manter a candidata do PSOL, senadora Heloísa Helena, com pelo menos 12% das intenções de voto. Que terror para os tucanos. Heloisa Helena caiu de 12% para 9% na pesquisa IBOPE/Estadão de ontem.



Transferência

Aliados de Alckmin assinalam que, no segundo turno, os eleitores de Heloísa Helena migrariam totalmente para o tucano, embora ninguém imagine que a senadora vá declarar apoio ao candidato do PSDB, já tem tucano dizendo que isso vai ocorrer sim. Quem viver verá.

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