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quinta-feira, 3 de agosto de 2006

Salários têm bons aumentos reais sem pressionar inflação


No primeiro semestre deste ano, os salários reais pagos no país foram 4,4% superiores àqueles pagos no mesmo período do ano passado, segundo a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que abrange seis regiões metropolitanas. Pelo menos desde 2002 (quando passou a valer a nova série histórica do IBGE) este é o maior aumento real pago aos ocupados neste período do ano. Na indústria paulista, o ganho acima da inflação foi ainda maior e ficou em 6,1% no primeiro semestre - o maior aumento semestral desde o começo da série, em 2001.

A maior formalização no mercado de trabalho, o reajuste de 16,6% do salário mínimo e a inflação baixa explicam a alta do rendimento dos trabalhadores. Azeredo nota que, em junho de 2005, 40,4% da população ocupada tinha carteira assinada; em junho deste ano, o número era de 41,2%. Empregos formais pagam salários mais altos .


Com produtividade crescente, as empresas podem conceder reajustes salariais mais altos sem muitos problemas. "Os ganhos evitam que as companhias tenham que elevar preços para preservar a margem de lucro". Além da melhora de eficiência, o crescimento mais forte da economia e as perspectivas de que o PIB continue em expansão nos próximos meses também permitem que as empresas dêem aumentos reais para seus funcionários, avaliam os analistas.Em 2005, de 604 negociações salariais analisadas pelo Dieese, 71,7% tiveram ganhos reais. Esse percentual vai subir em 2006, em um cenário de PIB maior, queda dos juros, expansão do crédito e alta do investimento.


Helena

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